Nossas reações aos acontecimentos do
cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da
nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim,
a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave
para entendermos a nós mesmos e aos outros.
Desenvolver a auto-estima é
desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da
felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa
vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos
realizados. Desenvolver a auto-estima é expandir nossa capacidade de ser feliz.
Se entendermos isso, poderemos
compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a auto- estima. Não é
necessário que nos odiemos antes de aprender a nos amar mais; não é preciso nos
sentir inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos de
nos sentir miseráveis para querer expandir nossa capacidade de alegria.
Quanto maior a nossa auto-estima,
mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto
mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou
à derrota.
Quanto maior a nossa auto-estima,
maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a
probabilidade de obtermos sucesso. Quanto maior a nossa auto-estima, mais
ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros,
mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional,
criativa ou espiritual.
Quanto maior a nossa auto-estima,
maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de
destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a
vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.
Quanto maior a nossa auto-estima,
mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa
vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e
amedrontados num mundo que nós jamais criamos”, uma vez que o auto-respeito é o
fundamento do respeito pelos outros.
Quanto maior a nossa auto-estima,
mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de
viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa
autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.
Auto-estima, seja qual for o nível, é
uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto
sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim. Ninguém pode
respirar por nós, ninguém pode pensar por nós, ninguém pode nos dar
autoconfiança e amor-próprio.
De qualquer forma, a auto-estima está
em nossas próprias mãos. É uma responsabilidade exclusiva de cada um.
Assuma o controle de si. Não existe força no universo capaz de anular o
SEU arbítrio - a não ser você mesmo. Pare de reagir e retome a posse da sua
vida. VOCÊ é o poder!
Louise Hay, "Como Aprender a
Gostar de Si Mesmo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário