Quando alguém perguntar quem é você, diga o essencial: que você é uma consciência espiritual temporariamente radicada no plano físico.
Quando alguém perguntar se você acredita em vida após a morte, seja claro na resposta e diga que não acredita, mas que, sim, tem certeza. Porque isso não é questão de crença sua, é certeza íntima (e não é coisa da mente – é valor de coração).
Quando alguém cismar de mensurar o seu nível consciencial a partir da sua alimentação, da sua sexualidade, ou de suas opções de vida, esclareça bem que o seu caráter tem mais a ver com o que você pensa, sente e faz - e que espiritualidade não é doutrina ou patrulhamento ideológico de algum nível sobre a conduta alheia, é estado de consciência. E diga, também, que quem perde tempo julgando o jeito de outro, deixa de prestar atenção em seus próprios defeitos e, por isso, acaba tropeçando na própria jornada. E afirme que só o Todo é que pode mensurar a verdadeira espiritualidade de alguém (pois só Ele conhece o que está realmente no coração do Ser).
Quando alguém perguntar sua nacionalidade ou raça, diga o certo: que você é um cidadão do universo - uma centelha vital do Todo.
Quando alguém perguntar o seu grau espiritual, diga o que um hierofante diria: que você é um eterno neófito do Todo, sempre aprendendo...
Quando alguém perguntar se você ama, dê um risada gostosa e diga que isso não se explica, só se sente.
Quando alguém perguntar se você é alguma espécie de mestre espiritual, ria mais ainda, e diga que sequer é mestre de si mesmo (então, como poderia ser mestre de alguém?)
Paz e Luz.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma''
Paz e Luz.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma''
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