Não dá para evitar receber críticas,
não é?
Até porque nem sempre agradaremos às pessoas, mesmo fazendo tudo certo. Aliás, agradar todo mundo é uma tarefa impossível, afinal, somos diferentes e pensamos distintamente uns dos outros. Somos mobilizados por valores diversos e enfrentamos momentos diferentes de vida.
Percebo que as pessoas costumam se conectar e gostar de quem sentem simpatia ou encontram semelhanças... Mas e quando alguém não está muito simpático ou acessível?
Nesse e em muitos casos não adianta você ser legal, mostrar coisas bonitas, nem tentar fazer tudo o que o outro quer, porque não vai agradar. A pessoa não está agradável...
Talvez você não tenha se ligado nesses detalhes, mas é assim que as coisas funcionam. Agradamos a quem está na nossa vibração, a quem encontra ressonância naquilo que falamos, pensamos, escolhemos. Porém, a maioria de nós é carente e deseja agradar a qualquer custo, e, então, quando recebe uma crítica, seja ela construtiva (como um comentário amoroso de alguém que quer o melhor) ou uma crítica destrutiva mesmo, desaba.
Mas por que levamos tão a sério o que os outros pensam?
Por que supervalorizar a opinião alheia?
Uma hora ou outra, devemos parar e nos fazer essas perguntas, principalmente, quando ficamos abalados por algum descompasso do caminho.
É uma atitude muito saudável questionar nosso comportamento.
Por que sentimos assim?
O que estamos esperando dessa amizade ou deste relacionamento?
Quando nos fazemos perguntas, abrimos a mente para ver as coisas de um outro ângulo, o que é ótimo. Pois esse tipo de atitude nos fortalece.
Adilson chegou até a mim em busca de auxílio, pois se sentia completamente inseguro, tanto na vida pessoal, quanto profissional. Tinha medo do que as pessoas pensavam, e isso estava virando uma verdadeira mania de perseguição. Tentava usar roupas sóbrias para não errar, não comentava com os colegas as coisas que fazia no final de semana, tudo para preservar sua intimidade. Mas preservar do quê?
Vivia sozinho e estava profundamente insatisfeito com sua vida. Pensou em encontrar explicações em vidas passadas para seu medo do julgamento, justamente porque se sentia preso, limitado e sem coragem de mudar, ainda que soubesse ser necessário.
Nas sessões, vimos vidas em que ele foi prisioneiro de revolucionários e acabou sendo morto porque imaginaram que ele tivesse acesso a informações que ele não revelou. Em outra vida, foi um juiz que se achava superior aos demais, era arrogante, pois tinha vindo de uma criação diferenciada e realmente se sentia superior.
Quando fomos conversar, apesar de respeitoso e desejoso de ouvir o que eu tinha a dizer, mostrou-se muito resistente. Tinha explicações para tudo e se colocou o tempo todo na retranca, não queria se expor até comigo na terapia...
Vendo sua resistência, perguntei por que ele tinha tanta dificuldade em aceitar as diferenças e, abertamente, abordei um assunto que não deveria mais ser um tabu em sua vida. Perguntei se ainda tinha problemas em aceitar sua homossexualidade.
Ele ficou pálido e por trás do seu terno bem cortado e visual impecável, percebi o desconforto, mas não recuei, sabia que ele precisava falar do assunto. E foi o que aconteceu. Ele me contou uma triste história familiar, envolvendo abuso emocional. Falou da tristeza que sentia por ter perdido o pai cedo e do seu mergulho nos estudos em busca de um caminho melhor.
Ele era um bom rapaz, cheio de boas intenções, mas sem autoestima.
Expliquei que seria bom fazer uma terapia, conversar com um psicólogo e se abrir, porque precisamos amadurecer. Determinadas atitudes podem se transformar ao longo de nossa vida. Quando a gente se ama mais, consegue receber críticas.
É preciso muito amor-próprio para lidar com situações e pessoas que não dominamos e de fato não vamos mandar no mundo... Cada um é de um jeito. E da mesma forma que queremos ser respeitados, precisamos respeitar as pessoas à nossa volta e seu jeito de viver.
A convivência na sociedade, no trabalho, na família, não é perfeita, porque as pessoas não são perfeitas e justamente por isso temos que desenvolver uma força interior e não levar as críticas tão a sério.
Precisamos de bom senso, de amor e de equilíbrio para discernir aquilo que carregamos para dentro de nós e usamos para aprender algo novo, crescer, mudar. Precisamos também de muita luz espiritual, orações, meditação etc., para entendermos o que definitivamente precisamos descartar.
Nem tudo temos que carregar conosco e se a gente não se amar e não aprender a colocar limites internos, em saber o que guardar ou não, dentro de nós, vamos sobrecarregar a alma.
Assim, amigo leitor, sugiro que antes de guardar aquilo que você ouve e recebe do mundo, pense se vale a pena.
Nos relacionamentos, precisamos ouvir os outros e ter muita consideração, mas sem amor-próprio também não sabemos amar o outro. Sabemos apenas demonstrar carências.
Vamos na luz!
Até porque nem sempre agradaremos às pessoas, mesmo fazendo tudo certo. Aliás, agradar todo mundo é uma tarefa impossível, afinal, somos diferentes e pensamos distintamente uns dos outros. Somos mobilizados por valores diversos e enfrentamos momentos diferentes de vida.
Percebo que as pessoas costumam se conectar e gostar de quem sentem simpatia ou encontram semelhanças... Mas e quando alguém não está muito simpático ou acessível?
Nesse e em muitos casos não adianta você ser legal, mostrar coisas bonitas, nem tentar fazer tudo o que o outro quer, porque não vai agradar. A pessoa não está agradável...
Talvez você não tenha se ligado nesses detalhes, mas é assim que as coisas funcionam. Agradamos a quem está na nossa vibração, a quem encontra ressonância naquilo que falamos, pensamos, escolhemos. Porém, a maioria de nós é carente e deseja agradar a qualquer custo, e, então, quando recebe uma crítica, seja ela construtiva (como um comentário amoroso de alguém que quer o melhor) ou uma crítica destrutiva mesmo, desaba.
Mas por que levamos tão a sério o que os outros pensam?
Por que supervalorizar a opinião alheia?
Uma hora ou outra, devemos parar e nos fazer essas perguntas, principalmente, quando ficamos abalados por algum descompasso do caminho.
É uma atitude muito saudável questionar nosso comportamento.
Por que sentimos assim?
O que estamos esperando dessa amizade ou deste relacionamento?
Quando nos fazemos perguntas, abrimos a mente para ver as coisas de um outro ângulo, o que é ótimo. Pois esse tipo de atitude nos fortalece.
Adilson chegou até a mim em busca de auxílio, pois se sentia completamente inseguro, tanto na vida pessoal, quanto profissional. Tinha medo do que as pessoas pensavam, e isso estava virando uma verdadeira mania de perseguição. Tentava usar roupas sóbrias para não errar, não comentava com os colegas as coisas que fazia no final de semana, tudo para preservar sua intimidade. Mas preservar do quê?
Vivia sozinho e estava profundamente insatisfeito com sua vida. Pensou em encontrar explicações em vidas passadas para seu medo do julgamento, justamente porque se sentia preso, limitado e sem coragem de mudar, ainda que soubesse ser necessário.
Nas sessões, vimos vidas em que ele foi prisioneiro de revolucionários e acabou sendo morto porque imaginaram que ele tivesse acesso a informações que ele não revelou. Em outra vida, foi um juiz que se achava superior aos demais, era arrogante, pois tinha vindo de uma criação diferenciada e realmente se sentia superior.
Quando fomos conversar, apesar de respeitoso e desejoso de ouvir o que eu tinha a dizer, mostrou-se muito resistente. Tinha explicações para tudo e se colocou o tempo todo na retranca, não queria se expor até comigo na terapia...
Vendo sua resistência, perguntei por que ele tinha tanta dificuldade em aceitar as diferenças e, abertamente, abordei um assunto que não deveria mais ser um tabu em sua vida. Perguntei se ainda tinha problemas em aceitar sua homossexualidade.
Ele ficou pálido e por trás do seu terno bem cortado e visual impecável, percebi o desconforto, mas não recuei, sabia que ele precisava falar do assunto. E foi o que aconteceu. Ele me contou uma triste história familiar, envolvendo abuso emocional. Falou da tristeza que sentia por ter perdido o pai cedo e do seu mergulho nos estudos em busca de um caminho melhor.
Ele era um bom rapaz, cheio de boas intenções, mas sem autoestima.
Expliquei que seria bom fazer uma terapia, conversar com um psicólogo e se abrir, porque precisamos amadurecer. Determinadas atitudes podem se transformar ao longo de nossa vida. Quando a gente se ama mais, consegue receber críticas.
É preciso muito amor-próprio para lidar com situações e pessoas que não dominamos e de fato não vamos mandar no mundo... Cada um é de um jeito. E da mesma forma que queremos ser respeitados, precisamos respeitar as pessoas à nossa volta e seu jeito de viver.
A convivência na sociedade, no trabalho, na família, não é perfeita, porque as pessoas não são perfeitas e justamente por isso temos que desenvolver uma força interior e não levar as críticas tão a sério.
Precisamos de bom senso, de amor e de equilíbrio para discernir aquilo que carregamos para dentro de nós e usamos para aprender algo novo, crescer, mudar. Precisamos também de muita luz espiritual, orações, meditação etc., para entendermos o que definitivamente precisamos descartar.
Nem tudo temos que carregar conosco e se a gente não se amar e não aprender a colocar limites internos, em saber o que guardar ou não, dentro de nós, vamos sobrecarregar a alma.
Assim, amigo leitor, sugiro que antes de guardar aquilo que você ouve e recebe do mundo, pense se vale a pena.
Nos relacionamentos, precisamos ouvir os outros e ter muita consideração, mas sem amor-próprio também não sabemos amar o outro. Sabemos apenas demonstrar carências.
Vamos na luz!
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