"A integração nada tem a ver com "tornar-se". Na verdade, todos os esforços para tornar trazem a desintegração.
A integração já existe no âmago mais profundo do seu ser; ela não foi levada para lá.
Em seu próprio centro você está integrado, do contrário não poderia existir. Como você poderia existir sem um centro? (...)
Você está vivo, está respirando, está consciente; a vida está se movendo, por isso deve haver um eixo para a roda da vida. Você pode não estar consciente mas ele está ali.
Sem ele você não pode ser.
Então, a primeira coisa, e a mais fundamental: tornar-se não é a questão. Você é. Você tem apenas de entrar dentro de si mesmo e ver isso. É uma descoberta, não uma realização. Você esteve carregando esse eixo o tempo todo. Mas se tornou tão ligado à periferia que acabou voltando aos costas para o centro. Você se tornou tão voltado para fora que não consegue olhar dentro.
Crie um pequeno insight. A palavra insight é bela - significa "visão interior", olhar de dentro, ver de dentro. Os olhos se abrem para fora, as mãos se estendem para fora, as pernas se movem afastadas de você, Sente-se em silencio, relaxe as extremidades, feche os olhos e simplesmente entre... sem esforço. Apenas relaxe...como se estivesse afundando e não pudesse fazer nada. Nós continuamos fazendo, mesmo quando estamos afundando.
Se você simplesmente permitir que o insight aconteça o centro virá à superfície. Do nada você verá o centro surgindo.
Há dois modos de vida. Um é o modo da ação - você faz algo. Outro é o modo da recepção - você simplesmente recebe. O modo da ação é voltado para fora. Se você quer mais dinheiro, não pode simplesmente ficar sentado. Ele não vai chegar dessa maneira. Você vai ter de lutar por ele, competir, e terá de usar todos os modos e maneiras para consegui-lo. (...) Se você quer ser poderoso, se quiser se tornar um político, terá de fazer algo a respeito. Isso não vai acontecer sozinho.
Assim, há um modo de ação, o modo voltado para fora. E há também um modo de inação. Você não faz nada, simplesmente permite que as coisas aconteçam. Nós esquecemos essa linguagem. Essa linguagem esquecida tem de ser reaprendida.
A integração não tem que ser trazida para dentro - ela já está lá. Nós nos esquecemos de olhar para ela, esquecemos como entendê-la. Mova-se cada vez mais do modo da ação para o modo receptivo, passivo.
Não estou dizendo para você deixar o mundo da ação - porque isso o deixará novamente desequilibrado. (...) Você está demasiado interessado na ação, interessado somente se algo estiver acontecendo. Você tem que se tornar um pouco mais relaxado; sair por algumas horas, alguns dias e experimentar um outro tipo de vida, apenas se sentar e permitir que as coisas aconteçam. (...)
Estes raros momentos tem de ser cada vez mais permitidos, mais frequentes.
Permita que esses momentos sejam mais e mais presentes em sua vida. Ás vezes simplesmente não faça nada. (...)
Uma das mais antigas meditações ainda é usada em alguns mosteiros do Tibete. A meditação é baseada na verdade que estou lhe dizendo. Eles ensinam que às vezes você pode simplesmente desaparecer. Sentado no jardim simplesmente comece a sentir que está desaparecendo. Apenas veja como é o mundo quando você saiu dele, quando não está mais aqui, quando se tornou completamente transparente. Apenas tente por um único momento. experimente não estar.
Apenas pense: um dia não estarei mais aqui. Um dia terei partido. ( ...) Apenas desapareça, e verá que o que acontece é uma enorme paz e silencio.
Tudo continua como está. Sem você tudo vai continuar como é. Nada está faltando. Então, qual o motivo de continuar tão ocupado, sempre fazendo algo aqui e ali, obcecado com a ação? Qual o sentido disso?
Você partirá, e qualquer coisa que tenha feito desaparecerá - como se você tivesse assinado seu nome na areia e o vento chegasse e varresse sua assinatura e tudo terminasse. Esteja ali, como se nunca tivesse existido.
É realmente uma bela meditação. (...)
Quando você percebe cada vez mais que o mundo continua sem você, e continua perfeitamente bem, então conseguirá perceber outra parte do seu ser que a muito tempo, a muitas vidas tem sido negligenciado. Esse é o modo receptivo de se viver.
Você simplesmente permite, você se torna uma porta. As coisas continuam acontecendo sem você."
Osho em Destino, liberdade e alma
A integração já existe no âmago mais profundo do seu ser; ela não foi levada para lá.
Em seu próprio centro você está integrado, do contrário não poderia existir. Como você poderia existir sem um centro? (...)
Você está vivo, está respirando, está consciente; a vida está se movendo, por isso deve haver um eixo para a roda da vida. Você pode não estar consciente mas ele está ali.
Sem ele você não pode ser.
Então, a primeira coisa, e a mais fundamental: tornar-se não é a questão. Você é. Você tem apenas de entrar dentro de si mesmo e ver isso. É uma descoberta, não uma realização. Você esteve carregando esse eixo o tempo todo. Mas se tornou tão ligado à periferia que acabou voltando aos costas para o centro. Você se tornou tão voltado para fora que não consegue olhar dentro.
Crie um pequeno insight. A palavra insight é bela - significa "visão interior", olhar de dentro, ver de dentro. Os olhos se abrem para fora, as mãos se estendem para fora, as pernas se movem afastadas de você, Sente-se em silencio, relaxe as extremidades, feche os olhos e simplesmente entre... sem esforço. Apenas relaxe...como se estivesse afundando e não pudesse fazer nada. Nós continuamos fazendo, mesmo quando estamos afundando.
Se você simplesmente permitir que o insight aconteça o centro virá à superfície. Do nada você verá o centro surgindo.
Há dois modos de vida. Um é o modo da ação - você faz algo. Outro é o modo da recepção - você simplesmente recebe. O modo da ação é voltado para fora. Se você quer mais dinheiro, não pode simplesmente ficar sentado. Ele não vai chegar dessa maneira. Você vai ter de lutar por ele, competir, e terá de usar todos os modos e maneiras para consegui-lo. (...) Se você quer ser poderoso, se quiser se tornar um político, terá de fazer algo a respeito. Isso não vai acontecer sozinho.
Assim, há um modo de ação, o modo voltado para fora. E há também um modo de inação. Você não faz nada, simplesmente permite que as coisas aconteçam. Nós esquecemos essa linguagem. Essa linguagem esquecida tem de ser reaprendida.
A integração não tem que ser trazida para dentro - ela já está lá. Nós nos esquecemos de olhar para ela, esquecemos como entendê-la. Mova-se cada vez mais do modo da ação para o modo receptivo, passivo.
Não estou dizendo para você deixar o mundo da ação - porque isso o deixará novamente desequilibrado. (...) Você está demasiado interessado na ação, interessado somente se algo estiver acontecendo. Você tem que se tornar um pouco mais relaxado; sair por algumas horas, alguns dias e experimentar um outro tipo de vida, apenas se sentar e permitir que as coisas aconteçam. (...)
Estes raros momentos tem de ser cada vez mais permitidos, mais frequentes.
Permita que esses momentos sejam mais e mais presentes em sua vida. Ás vezes simplesmente não faça nada. (...)
Uma das mais antigas meditações ainda é usada em alguns mosteiros do Tibete. A meditação é baseada na verdade que estou lhe dizendo. Eles ensinam que às vezes você pode simplesmente desaparecer. Sentado no jardim simplesmente comece a sentir que está desaparecendo. Apenas veja como é o mundo quando você saiu dele, quando não está mais aqui, quando se tornou completamente transparente. Apenas tente por um único momento. experimente não estar.
Apenas pense: um dia não estarei mais aqui. Um dia terei partido. ( ...) Apenas desapareça, e verá que o que acontece é uma enorme paz e silencio.
Tudo continua como está. Sem você tudo vai continuar como é. Nada está faltando. Então, qual o motivo de continuar tão ocupado, sempre fazendo algo aqui e ali, obcecado com a ação? Qual o sentido disso?
Você partirá, e qualquer coisa que tenha feito desaparecerá - como se você tivesse assinado seu nome na areia e o vento chegasse e varresse sua assinatura e tudo terminasse. Esteja ali, como se nunca tivesse existido.
É realmente uma bela meditação. (...)
Quando você percebe cada vez mais que o mundo continua sem você, e continua perfeitamente bem, então conseguirá perceber outra parte do seu ser que a muito tempo, a muitas vidas tem sido negligenciado. Esse é o modo receptivo de se viver.
Você simplesmente permite, você se torna uma porta. As coisas continuam acontecendo sem você."
Osho em Destino, liberdade e alma
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