Todos nós queremos segurança.
Uma casa para chamar de nossa.
Um carro.
Uma boa família.
Segurança nos relacionamentos, nos bens, no
trabalho...
Mas será só isso?
Podemos controlar a vida? O amor das pessoas? Ou
até mesmo o que sentimos?
Às vezes estamos disponíveis, abertos para as
pessoas, querendo fazer tudo dar certo, ajudar, mas muitas vezes ficamos
cansados do "investimento", cansamos de cuidar, de entender, de
perdoar, mas por conta de segurança ficamos no mesmo lugar, às vezes agindo da
mesma maneira que sempre agimos, reclamando ou não...
Na maioria das vezes temos medo da mudança, medo de
nos posicionar, de magoar as pessoas, de nos magoar.
Será possível viver sem fazer escolhas, sem nos
posicionar?
Hoje caminhando num jardim me detive olhando as
camélias.
No mesmo pé flores lindas, frescas, e outras
murchas, escurecidas.
Tudo no mesmo galho!
Mostrando que a vida passa. Está
passando.
Não somos mais a mesma pessoa da hora do jantar de
ontem...
Já fomos um bebê, uma criança, um adolescente,
totalmente conectados com aquela idade, com aqueles desafios, e hoje o que
somos?
De onde tiramos esse medo, ou essa indolência que
não nos permite fazer coisas novas, diferentes?
Por que sentimos medo de viver de forma mais
aberta?
Acho que acreditamos demais nos limites.
Acreditamos demais em coisas que passam, mudam, e
não nos damos conta disso.
Deixamos de observar que as coisas estão
mudando.
Nesse momento estão mudando.
Aprendi que desapego não vale apenas para coisas
materiais, mas principalmente, no que diz respeito a nossas idéias, aos nossos
planos, e crenças.
Precisamos aprender dar valor relativo às coisas.
As situações mudam, nós mudamos, as pessoas mudam.
Então por que se acabar no sofrimento, ou no medo querendo nos sentir seguros,
ou entender tudo?
Acho que se conseguirmos ser mais flexíveis,
adaptáveis, deixando as coisas fluírem, e usando o tempo a nosso favor, com
certeza seremos mais felizes.
Quem sabe até um sorriso assim possa aparecer no
nosso rosto?
Lindo dia para você e muito amor no coração...
E coragem para viver com desapego!
E você o que pensa disso tudo?
Um beijo a todos,
Maria Silvia Orlovas
Nenhum comentário:
Postar um comentário