Você já deve ter conhecido pessoas que, diante das dificuldades - sejam do próprio relacionamento, sejam da vida - conseguem ponderar, conversar e chegar a um consenso. E também já deve ter conhecido outras que, em situações semelhantes, perdem a linha, ofendem o outro e deixam a relação se desgastar dia após dia, briga após briga.
A diferença entre elas é, sobretudo, o modo como cada uma exercita o amor. Enquanto as primeiras agem feito gente grande (GG), com boa dose de equilíbrio e maturidade, as demais agem feito gente pequena (GP), infantil, não conectada com seu próprio coração. O resultado fica estampado na dinâmica de suas vidas e de seus amores. Observe o movimento...
Gente Pequena: diante do fracasso, tende a lidar com seus sentimentos sempre se defendendo e acusando o outro.
Gente Grande: cresce a partir de si mesmo, sem comparações insensatas, porque sabe que é na troca que muitos sentimentos ganham sentido.
GP: carrega frases-feitas e piadas de amores frustrados. Não se permite vislumbrar que todo amor vale pelo que se viveu, pelo que se doou, pelo que se cresceu.
GG: está sempre disposta a criar laços, a fortalecer vínculos, independentemente dos rótulos dados às relações que vive.
GP: não aposta nas pessoas e não se dá conta de que o amor é fruto do modo com que ela mesma escolhe vivenciar seus sentimentos.
GG: aprende a confiar em si mesma e no Universo e, por isso, sabe se colocar no lugar do outro. Vivencia encontros repletos de inteireza e dignidade.
GP: quando o amor chega, em vez de sentir, ocupa-se em pensar, manipular, elaborar esquemas de conquistas. Rapidamente, acha que o amor perde a graça.
GG: está sempre disposta a rever seu comportamento e a melhorar, evoluindo e amadurecendo um pouquinho a cada dia.
GP: desconfiada, não se entrega porque não sabe lidar com as dores do amor; fica pulando de galho em galho, sem nunca viver encontros satisfatórios.
GG: sabe que é preciso interagir, falar, mostrar e ouvir, porque o amor não é feito de adivinhações e sim de manifestações explícitas.
GP: condena-se à solidão por medo de errar e sofrer. Veste a máscara de 'coitadinha' e passa a vida se lamentando pelo que não viveu ou se culpando pelo que acabou.
GG: recusa-se a mergulhar em sofrimentos que nunca terminam e sabe que não são as atitudes alheias a causa do que sente de ruim.
GP: é ansiosa, movida pela insegurança, mas aparenta arrogância. Ama de forma apegada e iludida, enxerga "pêlo em ovo" e, muitas vezes, bota a perder sua relação.
GG: ama sempre para ganhar e sabe que quem quer ganhar muito, tem que apostar alto. Ou melhor, tem que amar com o melhor de si.
GP: precisa aprender a fluir com a vida e perceber que, mesmo imperfeita, pode se tornar gente grande a partir de uma postura mais responsável diante dos desafios do amor.
GG: sabe que crescer é um processo que requer paciência, coragem e, sobretudo, humildade. Enxerga no outro uma chance de aprender e aposta que, juntos, podem construir um caminho mais prazeroso.
ROSANA BRAGA
A diferença entre elas é, sobretudo, o modo como cada uma exercita o amor. Enquanto as primeiras agem feito gente grande (GG), com boa dose de equilíbrio e maturidade, as demais agem feito gente pequena (GP), infantil, não conectada com seu próprio coração. O resultado fica estampado na dinâmica de suas vidas e de seus amores. Observe o movimento...
Gente Pequena: diante do fracasso, tende a lidar com seus sentimentos sempre se defendendo e acusando o outro.
Gente Grande: cresce a partir de si mesmo, sem comparações insensatas, porque sabe que é na troca que muitos sentimentos ganham sentido.
GP: carrega frases-feitas e piadas de amores frustrados. Não se permite vislumbrar que todo amor vale pelo que se viveu, pelo que se doou, pelo que se cresceu.
GG: está sempre disposta a criar laços, a fortalecer vínculos, independentemente dos rótulos dados às relações que vive.
GP: não aposta nas pessoas e não se dá conta de que o amor é fruto do modo com que ela mesma escolhe vivenciar seus sentimentos.
GG: aprende a confiar em si mesma e no Universo e, por isso, sabe se colocar no lugar do outro. Vivencia encontros repletos de inteireza e dignidade.
GP: quando o amor chega, em vez de sentir, ocupa-se em pensar, manipular, elaborar esquemas de conquistas. Rapidamente, acha que o amor perde a graça.
GG: está sempre disposta a rever seu comportamento e a melhorar, evoluindo e amadurecendo um pouquinho a cada dia.
GP: desconfiada, não se entrega porque não sabe lidar com as dores do amor; fica pulando de galho em galho, sem nunca viver encontros satisfatórios.
GG: sabe que é preciso interagir, falar, mostrar e ouvir, porque o amor não é feito de adivinhações e sim de manifestações explícitas.
GP: condena-se à solidão por medo de errar e sofrer. Veste a máscara de 'coitadinha' e passa a vida se lamentando pelo que não viveu ou se culpando pelo que acabou.
GG: recusa-se a mergulhar em sofrimentos que nunca terminam e sabe que não são as atitudes alheias a causa do que sente de ruim.
GP: é ansiosa, movida pela insegurança, mas aparenta arrogância. Ama de forma apegada e iludida, enxerga "pêlo em ovo" e, muitas vezes, bota a perder sua relação.
GG: ama sempre para ganhar e sabe que quem quer ganhar muito, tem que apostar alto. Ou melhor, tem que amar com o melhor de si.
GP: precisa aprender a fluir com a vida e perceber que, mesmo imperfeita, pode se tornar gente grande a partir de uma postura mais responsável diante dos desafios do amor.
GG: sabe que crescer é um processo que requer paciência, coragem e, sobretudo, humildade. Enxerga no outro uma chance de aprender e aposta que, juntos, podem construir um caminho mais prazeroso.
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