sexta-feira, 1 de maio de 2015

O MERGULHO HUMANO


E nos extensos  caminhos desse Labirinto chamado Natureza Humana, vou redescobrindo que o mal que me atinge é, muitas vezes, antes de tudo, aceito e permitido por mim;
Vou descobrindo, também, que o bem que faço é, na maior parte das vezes, intuitivo e natural, porque deixo-me levar pelo Olhar interior;
Andando, agora, mais livremente, por esses sinuosos caminhos de mim mesma, sem medo, mas reconhecendo que tudo isso sou eu mesma, vou me inteirando daquilo que realmente posso e devo saber;
Agora, a falta  de alternativas instiga-me a recuar, buscando novas saídas, obriga-me a fazer novas escolhas, menos acomodadas e comodistas, mas , por isso mesmo, mais conscientes e coerentes com minha própria Verdade;
Agora, posso arriscar-me ao Inusitadamente humano, porque não aceito ser manipulada pelos meus limites ou por quaisquer limites que queiram colocar, em meu caminho.
Agora, vou além do simples pensamento, da mera palavra, transcendendo a mim mesma, pelo gesto concreto, pelo passo à frente, que me põe frente a frente com os meus medos mais profundos;
Agora, , aceitando minhas Fragilidades,  descubro a Força da minha Humanidade;
Posso confrontar meus medos, posso avançar rumo ao Infinito de mim mesma, posso desvendar-me, sem temer meus próprios conflitos e contradições;
A Força da minha Autenticidade emerge das minhas próprias contradições, da minha própria impotência diante dos meus conflitos, porque tudo isso leva-me a dar um passo a mais, um passo mais largo, mais distante de meus próprios limites humanos;
A minha Coragem surge como conseqüência natural da falta de soluções e respostas para meus conflitos;impondo-me a impotência acovardada diante deles ou o passo destemido rumo ao desconhecido, obrigando-me a  libertar-me de riscos calculados, de probabilidades premeditadas, da ânsia pelo controle de todas as situações;

Assim, movo-me em direções inusitadas, movimento-me em dimensões inesperadas, sou movida aleatoriamente por uma Força interior e profunda que emerge de minha própria Humanidade, como uma voz que ressoa, dentro de mim, dizendo-me:A tua Humanidade só é plena, quando, capaz de levar-te além de tudo o que pensas saber de tudo e de ti mesma, por isso, avança, caminha, prossegue...

Um comentário:

Guida disse...

Desculpe Angelita Soares. EU recebi este texto sem autor. Mas estou retificando. Este texto é de Angelita Soares, conforme notificação recebida da mesma. Obrigada por me avisar. Abraços