domingo, 24 de maio de 2015

FLUINDO COM O RIO DA VIDA


Um dos mais importantes aprendizados da vida é relaxar e confiar no poder que ela tem de nos trazer o que necessitamos.

Muitas vezes, o nosso desejo é exatamente o oposto do que nos fará felizes, pois ainda somos direcionados pela mente e o ego, o que significa permanecer vitima do engano e da ilusão.

Então, a vida se encarrega de nos desviar desse caminho errado, e nos envia novas possibilidades que, em nossa cegueira, deixamos de perceber como algo valioso. Nos revoltamos então, por considerar a resposta inadequada, visto que ainda não termos a capacidade de discernir qual o caminho correto.

Enquanto não aprendermos a entregar, fluir de modo relaxado com o rio da vida, tendo a confiança de que o melhor certamente virá, continuaremos vitimas da ansiedade, da angústia e do sentimento de frustração. Interiorizar esta transformação é uma das mais importantes e essenciais provas de nossa jornada evolutiva.

Mas, isto não ocorre da noite para o dia, por isso exige uma permanente atenção, pois muitas vezes, repetiremos a velha forma de agir. O segredo é ser capaz de não alimentar o desespero e lembrar-se de que, seja o que for que estejamos esperando, virá no devido tempo, ainda que vestido numa nova roupagem.

O fundamental é acreditar que a vida é generosa e sempre será sensível aos apelos de nosso coração, ainda que nós não tenhamos a consciência do que ele diz.

"O êxtase é a nossa verdadeira natureza, não ser extático é simplesmente desnecessário. Ser extático é natural, espontâneo. Não precisa de esforço para ser extático, precisa de grande esforço para ser miserável. É por isso que você está tão cansado, porque a miséria é realmente um trabalho duro, mantê-la é muito difícil, porque você está fazendo algo contra a natureza. Você está indo corrente acima, isto é o que a miséria é. E o que é felicidade? Ir com o rio - tanto assim que a distinção entre você e o rio seja simplesmente perdida. Você é o rio. 

Como pode ser difícil? Para ir com o rio, nenhum nado é necessário, você simplesmente flutua com o rio e o rio leva você para o oceano. O rio já está indo para o oceano. A vida é um rio. Não empurre-o e você não vai ser miserável.

....Você está pronto. Este momento de confusão, este momento de caos em sua vida, pode abrir uma nova porta, pode virar uma nova folha. Não espere mais."


- Por Elisabeth Cavalcante-Somos Todos UM


SETE DIFERENÇAS ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


Muitas pessoas confundem Espiritualidade com Religião ou mesmo com algo misterioso ou alguma ocorrência sobrenatural. Alguns chegam a pensar em Espiritualidade como uma seita e não raro muitos temem ser manipulados.
Se deixamos essas concepções equivocadas no passado e tentarmos estudar e entender o que realmente é a espiritualidade, chegaremos à compreensão de que não há nada de misterioso ou sobrenatural, e nem mesmo se refere a uma seita qualquer.
Faremos, então, 7 distinções básicas entre religião e espiritualidade que poderão ajudá-lo a entender o que realmente é Espiritualidade.

1 – Religião faz com que você se curve – Espiritualidade aponta para as suas asas

A Religião diz que se deve seguir uma ideologia e obedecer a certas regras, do contrário haverá punição. A Espiritualidade permite que você siga o seu coração. O que você sente está certo. Ela diz que você é livre para ser quem realmente é, sem se curvar a qualquer coisa que não entenda intimamente que seja o certo e bom para si mesmo e para todos os demais, já que todos somos um.

2 – Religião faz com que você tema – Espiritualidade lhe mostra a coragem

A Religião lhe diz o que temer e indica as consequências dos seus erros. Espiritualidade torna você consciente das consequências, mas não quer que você se concentre no medo. Ela mostra como enfrentar o medo, como mover-se para fazer o que você sente que é correto, apesar das consequências que poderão advir. Ela mostra como agir no amor e não no medo, mostra como controlar o medo e usá-lo a serviço do Bem.

3 – Religião diz o que é a Verdade – Espiritualidade permite que você descubra a sua própria Verdade

A Religião lhe diz no que se deve acreditar. O que é certo e o que é errado. A Espiritualidade permite que você descubra isso por si mesmo e compreenda a suas próprias verdades de modo criativo e original. Ela permite que você se conecte ao seu Eu Superior e observe e medite, em cada circunstância, no que é correto e verdadeiro, sabedor que a Verdade, como um todo, é a mesma a para todos os indivíduos. Ela permite que você visualize a sua verdade com os olhos do seu coração.


4 – Religião separa de outras religiões – Espiritualidade une

Temos hoje, no mundo, muitas religiões. Todas apregoam as suas verdades e, para cada uma, a sua visão é que é a correta. Espiritualidade vê a Verdade em todas as religiões e as enxerga de modo unitário, posto que, como já dissemos, a Verdade é a mesma para todos nós, apesar é observada de modo diferente por cada grupo, em sua singularidade. Concentra-se na qualidade da mensagem divina que eles compartilham e não nas diferenças de detalhes doutrinários.

5 – Religião o torna dependente – Espiritualidade faz com que você seja independente

Somente se você participar ativamente de dado grupo religioso é que você, aos olhos da religião, será havida por religiosa e digna da felicidade. A Espiritualidade mostra que você não precisa ou não depende de nada para ser feliz. A Felicidade existe no íntimo de cada um e nós é responsável por encontrar essa benesse, não os outros. Esteja onde ou com quem estivermos, a divindade está em nós e é por isso que merecemos ser felizes.

6 – Religião apregoa punição – Espiritualidade explica o karma

A religião diz que se não obedecer a certas regras seremos castigados. A Espiritualidade nos permite compreender que toda ação tem sua reação e perceber que o castigo de nossas ações será a reação vinda das ações que executamos. E isso independe de nossa crença.

7- Religião faz com que você siga um determinado caminho – Espiritualidade permite que você crie seu próprio caminho

As religiões se baseiam em histórias sobre um Deus ou deuses, mostrando dado caminho para a sua iluminação e dizendo que você deve seguir determinados passos. A Espiritualidade permite que você siga na sua própria jornada de iluminação e descobrimento da verdade.

Toda religião veio pela espiritualidade, pela jornada através da qual uma pessoa se tornou Deus. Os detalhes da história de cada divindade não são tão importantes, apenas narram o caminho que o personagem percorreu. A mensagem que compartilhada, sim, é que é importante. Há um Código Divino que ressoa harmoniosamente através de cada um de nós. É por isso que cada religião tem uma centelha da Verdade.

Fonte: Portal Arco íris

quinta-feira, 21 de maio de 2015

PALAVRAS DE KRISNAMURT


Para fazer cessar o pensamento é indispensável entender inicialmente o mecanismo do pensar. Preciso, até o mais profundo do meu ser, compreender o pensamento como um todo.

Preciso examinar cada pensamento; eu não posso deixar que algum deles escape sem ser plenamente compreendido; desse modo, o cérebro, a mente, todo o ser ficarão bastante atentos. E quando então eu perseguir todo e qualquer pensamento até o fim, até a extremidade de sua raiz, desse momento em diante, verei que o pensamento cessa por si mesmo.

Não preciso fazer nada a respeito porque o pensamento é memória. A memória é a marca deixada pela experiência e, enquanto a memória não for compreendida de forma plena e total, continuará a deixar marcas.

A partir do momento em que eu tiver vivenciado completamente a experiência, esta não deixará marcas. Desse modo, se examinarmos cada pensamento e descobrirmos onde se situa a marca, e se permanecermos com essa marca, aceitando-a como um fato, esse fato irá desnudar-se e fará cessar esse processo particular de pensar, de maneira que cada pensamento, cada sentimento será compreendido. Então o cérebro e a mente se libertarão de um acumulo enorme de recordações. Isso requer tremenda atenção, atenção não apenas para as árvores e os pássaros, mas atenção interior, para cuidar que cada pensamento seja compreendido.


Krishnamurti

ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO



Qual é o papel das religiões estabelecidas no surgimento da nova consciência? Muitas pessoas já reconhecem a diferença entre espiritualidade e religião. Elas compreendem que ter um sistema de crenças - um conjunto de pensamentos entendido como a verdade absoluta - não torna ninguém espiritualizado, não importa qual seja a natureza dessas convicções.

Na realidade, quanto mais um indivíduo faz de seus pensamentos (crenças) sua própria identidade, mais se distancia da dimensão espiritual que existe dentro dele. Muitas pessoas "religiosas" estão presas nesse nível. Para elas, a verdade equivale ao pensamento.
Como estão completamente identificadas com o pensamento (sua mente), consideram-se detentoras exclusivas da verdade, o que é uma tentativa inconsciente de proteger a própria identidade. Elas não compreendem as limitações do pensamento. A seus olhos, qualquer indivíduo que acredite (pense) de modo diferente está errado. Num passado não muito distante, isso lhes serviria  de justificativa para matar alguém. E ainda há quem faça isso hoje em dia.

A nova espiritualidade, a transformação da consciência,    está surgindo em grande parte fora das estruturas das        religiões  institucionalizadas. Sempre houve bolsões de espiritualidade, até mesmo nas religiões dominadas pela mente, embora as hierarquias formais tentassem eliminá-los por considerá-los uma ameaça. O fato de que a espiritualidade está aparecendo em larga escala fora das estruturas religiosas é algo inteiramente novo. No passado, isso teria sido inconcebível, sobretudo no Ocidente, terra das culturas mais controladas  pela mente, onde a Igreja cristã detinha uma franquia virtual da espiritualidade.

Ninguém podia falar a uma platéia sobre esse tema nem publicar um livro sobre o assunto sem a autorização da Igreja, caso contrário seria silenciado.

Hoje em dia, porém, mesmo dentro de determinadas crenças e religiões, há sinais de mudança. Isso é confortador, e qualquer pessoa se sente grata pelos sinais de abertura, como foram as visitas do Papa João Paulo II a uma mesquita e a uma sinagoga.

Em parte como resultado dos ensinamentos espirituais que surgiram fora das religiões estabelecidas, mas também em decorrência da influência da antiga sabedoria do Oriente, um número cada vez maior de seguidores das religiões tradicionais tem sido capaz de deixar de lado a identificação com a forma, o dogma e um sistema de crenças rígido. Essas pessoas têm descoberto a profundidade original que está oculta em sua própria tradição espiritual ao mesmo tempo que encontram a profundidade dentro de si mesmas. Elas compreendem que seu "grau de espiritualidade"      não      está absolutamente relacionado com aquilo em que acreditam, porém que ele tem tudo a ver com seu estado de consciência. Isso, por sua vez, determina como alguém age no mundo e interage com os outros.

Aqueles que não são capazes de ver além da forma ficam mais arraigados a suas crenças, isto é, a seus próprios pensamentos. Hoje em dia, estamos testemunhando não apenas uma influência sem precedentes da consciência como também uma resistência e uma intensificação do ego. 

Há instituições religiosas abertas à nova consciência, enquanto outras endurecem suas posições doutrinárias e se tornam parte de todas aquelas estruturas artificiais que o ego coletivo usa para se defender e "revidar". Algumas Igrejas e seitas, assim como determinados cultos ou movimentos religiosos, são em essência entidades egóicas coletivas, uma vez que se identificam rigidamente com suas convicções mentais, a exemplo do que fazem os adeptos de qualquer ideologia política fechada a todo tipo de interpretação alternativa da realidade.

Mas o ego está destinado a se dissolver, e todas as suas estruturas rígidas - sejam elas instituições religiosas, corporações, governos ou entidades de outro tipo - irão se desintegrar de dentro para fora, mesmo que pareçam estar profundamente protegidas. As estruturas mais inflexíveis, as mais impermeáveis à mudança, serão as primeiras a desmoronar. Isso já aconteceu no caso do comunismo soviético. Por mais resguardado, por mais sólido e monolítico que se mostrasse, em poucos anos esse sistema se decompôs de dentro para fora. Ninguém tinha previsto esse fato. Todos          foram surpreendidos. E há muito mais surpresas aguardando por nós.


( Eckhart Tolle - O despertar de uma nova consciência

ENSINE A LEI DA ATRAÇÃO PARA SEUS FILHOS


1. Seja grato
Pessoas gratas são capazes de valorizar as coisas boas que têm, focando nas partes positivas da vida, ao invés das negativas. Se você é capaz de se sentir grato até mesmo pelas pequenas coisas na vida que te fazem feliz, você atrairá mais do mesmo. Gratidão gera pensamentos positivos, que por sua vez ajudam a manifestar as coisas de forma ainda melhor.
Ensine seus filhos a serem gratos:
Lembrando-os de dizerem obrigado, não importa quão pequeno tenha sido o presente ou favor;
Dando-lhes um bom exemplo, mostrando a sua própria gratidão a cada dia;
Certificando-se de que eles sabem que o tempo é precioso e nada deve ser tomado como garantido.

2. Saiba o que você quer
Saber o que você quer envolve cultivar autoconhecimento através da reflexão honesta, e também abandonar o que as pessoas querem para você. Quando você sabe o que quer, pode concentrar toda a sua energia em atrair essas coisas.
Ajude seus filhos a se conectarem com seu verdadeiro eu:
Explicando como a publicidade tenta moldar o seu pensamento;
Incentivando-os a fazerem listas ou colagens com imagens de seus sonhos e objetivos;
Afirmando que eles são os especialistas em seus próprios desejos e necessidades.

3. Qualquer coisa é possível
Acreditar que tudo é possível não significa pensar que pode facilmente obter o que quiser, mas envolve acreditar que seu potencial é ilimitado. Se você é capaz de absorver essa crença fundamental, é mais fácil silenciar a voz crítica interior que mina sua confiança e lhe diz que você não pode alcançar seus sonhos.
Reforce o poder da possibilidade de seus filhos:
Contando-lhes histórias inspiradoras (sobre si mesmo, parentes ou figuras famosas);
Ajudando-os a fazer planos de como vão atingir seus objetivos;
Deixando claro que você acredita na sua capacidade de sucesso.

4. Saia da sua zona de conforto
Quando você sai da sua zona de conforto, você pode ter um pouco de ansiedade associada a se aventurar no desconhecido e estar fora de sua área segura. No entanto, alcançar seu pleno potencial e manifestar seus desejos envolve enfrentar desafios e se recusar a se contentar com a mediocridade.
Desencoraje seus filhos a permanecerem em sua zona de conforto:
Dando-lhes muitas oportunidades de se juntar a novos clubes ou aprender novos hobbies;
Demonstrando a sua própria vontade de sair de sua zona de conforto;
Explicando que muitas coisas valem a nossa coragem.

5. Visualize seus sonhos e objetivos
A visualização criativa é o processo através do qual aqueles que utilizam a Lei da Atração imaginam os seus desejos em detalhes vívidos. “Ver” coisas positivas desta forma te ajuda a acreditar que você realmente vai cultivar a vida que deseja, enchendo seus desejos com muito mais poder.
Ajude seus filhos a fazer a visualização todos os dias:
Ajudando-os a agirem em seus sonhos através de brincadeiras imaginativas;
Levando-os a uma visualização criativa de algo que querem;
Incentivando-os desenharem ou pintarem seus sonhos e objetivos.

6. Mantenha-se positivo e tenha pensamentos positivos
Manter-se positivo não significa apenas tentar se concentrar nas coisas boas da vida, mas também trabalhar para encontrar algo bom em experiências difíceis.
Negatividade é um grande bloco no qual se deve usar a Lei da Atração efetivamente, por isso o trabalho com seus filhos para remover este bloco deve:
Destacar e discutir os aspectos positivos de suas experiências desafiadoras;
Contar histórias sobre como você transformou desafios em sucessos;
Sugerir que mantenham uma lista de coisas que amam ou acham inspiradoras.

7. Aceite sua singularidade
Quando você abraça sua singularidade, você aceita e celebra as partes de si mesmo que o diferenciam dos outros. Este processo não te ajuda apenas a conhecer a si mesmo, mas também permite o cultivo de uma boa autoestima (que por sua vez faz com que seja mais fácil atrair as coisas que você merece).
Você pode ajudar seus filhos a cultivarem a autoaceitação:
Aceitando suas identidades, mesmo que difiram dramaticamente da sua;
Elogiando-os por suas peculiaridades;
Incentivando-os a explorarem sua criatividade através da escrita, jogos e arte.

Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: The Law Of Attraction

terça-feira, 19 de maio de 2015

aprendendo a se conhecer

APENAS OBSERVANDO....


"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos produz felicidade?”.

Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!"

A publicidade não consegue vender felicidade, então passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!" O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo o condicionamento.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings-Centers têm linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Quem deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático". Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”


Autor: Frei Beto


CONSCIÊNCIA E PLENITUDE POR ECKHART TOLLE!


"Você precisa de tempo para a maioria das coisas na vida: é preciso tempo para aprender uma nova atividade, para construir uma casa, para se especializar em alguma profissão, para preparar um chá.

Mas o tempo é inútil para a coisa mais valiosa da vida, a única que realmente importa: a realização pessoal, o que significa saber quem você é essencialmente além da superfície do "eu" - além do nome, do tipo físico, da sua história.

Você não pode encontrar a si mesmo no passado ou no futuro. O único lugar onde você pode se encontrar é no Agora.

Os que buscam uma dimensão espiritual querem a auto realização ou a iluminação no futuro. Ser uma pessoa que está em busca significa que você precisa do futuro.
Se é nisso que você acredita, isso se torna verdade para você: precisará de tempo até perceber que não precisa de tempo para ser quem você é.

Quando olha para uma árvore, você toma consciência da existência da árvore. Quando pensa ou sente alguma coisa, toma consciência do pensamento ou da sensação. Quando passa por uma experiência boa ou ruim, toma consciência dessa experiência.

Essas afirmações parecem verdadeiras e óbvias, mas, se você examiná-las atentamente, perceberá que, de uma forma sutil, elas contêm uma ilusão básica que se torna inevitável quando se usa a linguagem.

O pensamento e a linguagem criam uma aparente dualidade, como se houvesse uma pessoa e uma consciência separadas. Isso não existe. A verdade é que você não é uma pessoa que toma consciência da árvore, do pensamento, do sentimento ou da experiência.

Você é a consciência na qual e através da qual essas coisas existem. Você se percebe como a consciência na qual todo o conteúdo de sua vida se desdobra?

Quando você diz "Eu quero conhecer a mim mesmo", você é o "eu".
Você é o conhecimento. Você é a consciência através da qual tudo é conhecido. E que não pode conhecer a si mesmo. Porque você é a própria consciência. Não existe nada a ser conhecido além disso.

O "eu" não pode se transformar num objeto de conhecimento, de consciência. O "eu" é a própria consciência. Assim, você não pode se tornar um objeto para si mesmo.

Quando isso acontece, surge a ilusão do "eu" autocentrado - porque mentalmente você fez de si mesmo um objeto. "Este sou eu", você diz. A partir dessa afirmação, você passa a ter uma relação com você mesmo e a contar para os outros e para si mesmo a sua história.

Quando você sabe que é a consciência na qual a vida externa acontece, torna-se independente do que existe externamente e perde a necessidade de buscar sua identidade nos fatos, nos lugares e nas situações.

Em outras palavras: as coisas que acontecem ou deixam de acontecer perdem a importância, perdem o peso e a gravidade. Sua vida passa a ter outra graça e leveza. O mundo é então visto como uma dança cósmica, a dança da forma – só isso.

Quando você sabe quem realmente é, tem uma enorme e intensa sensação de paz. Essa sensação poderia ser chamada de alegria, porque alegria é isto: uma paz vibrante e intensa. E a alegria de saber que seu ser é a própria essência da vida, antes de a vida assumir uma forma. E a alegria de Ser – de ser quem você realmente é.

Assim como a água pode assumir a forma sólida, líquida ou gasosa, a consciência pode ser considerada "sólida" como matéria física, "líquida" como mente e pensamento, ou sem qualquer forma como consciência pura.

A consciência pura é a Vida antes de se manifestar, e essa Vida olha para o mundo da forma através dos seus olhos, porque a consciência é quem você é.
Quando você se vê assim, então se reconhece em todas as coisas. É um estado de total clareza de percepção.

Você deixa de ser alguém com um passado que pesa e através do qual todas as experiências são interpretadas. Quando você percebe sem interpretar, pode sentir o que está percebendo.

O máximo que podemos dizer usando palavras é que há um campo de calma-alerta em que a percepção acontece. Através de "você", a consciência sem forma torna-se consciente de si mesma.

A vida da maioria das pessoas é conduzida pelo desejo e pelo medo.
O desejo é a necessidade de acrescentar algo a você para ser mais plenamente você mesmo. Todos os medos são medo de perder alguma coisa e, portanto, tornar-se menor, ser menos. Esses dois movimentos nos impedem de perceber que Ser não é algo que possa ser dado ou tirado.

O Ser em sua plenitude já está dentro de você. Agora."


Eckhart Tolle em O Poder do Silêncio.

CONCENTRE-SE EM VIVER O PRESENTE!


"Descubra quão precioso e importante pode ser desfrutar do agora e deixe de viver no passado e futuro. Procurar alegria naquilo que faz no momento é uma forma de viver mais o presente.

Enquanto executamos nossas atividades diárias, é muito comum encontrarmos a mente remexendo algo do passado ou projetando inúmeras expectativas para o futuro. Não é que haja, necessariamente, algo de errado com isso, mas, ao agirmos de tal maneira, nos esquecemos de olhar para o que está se passando aqui e agora, dentro e fora de nós.

Para o mestre espiritual Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora (ed.Sextante), dessa forma "a jornada da vida deixará de ser uma aventura, será apenas uma necessidade obsessiva de chegar, de alcançar, de fazer algo". Mas por que será que é tão difícil ficar inteiramente focada? "Quando projetamos o futuro, a tentativa é de controlar o desconhecido, evitando qualquer surpresa desagradável, o que nada mais é do que uma remontagem do passado, com tudo o que gostamos e sem o que não gostamos". É o que pensa o terapeuta coordenador do Instituto de Renascimento de São Paulo, Khalis Chacel.

Contudo, estar no presente demanda uma tremenda aceitação de quem somos. "Não importa quão bom sejamos, convivemos com uma exigência de sermos sempre melhores. Assim, nos deparamos com uma frustração acerca do que poderíamos ter sido e não fomos, ter feito e não fizemos, e com uma expectativa do que podemos nos tornar", defende a instrutora de ashtanga ioga do estúdio Dai-me Yoga, em São Paulo, Patrícia Varela. "Precisamos pesquisar nosso interior e nos perguntar: por que esse momento não me basta?"

Seja qual for o seu mecanismo para fugir do aqui e agora, o mestre espiritual Eckhart Tolle adverte: a falta de presença pode gerar doenças. "Mal-estar, ansiedade, tensão, estresse e preocupação - todas as manifestações de medo - são causados por um excesso de futuro. Culpa, arrependimento, ressentimento, injustiça, tristeza, amargura e outras formas em que há ausência de perdão são provocadas por um excesso de passado."

Abra espaço para coisas novas

Eckhart Tolle sugere uma pergunta para checar se estamos vivendo ou não no momento presente: "Há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou fazendo?". Caso a resposta seja negativa, é sinal de que, mais uma vez, nossa mente anda perdida em diálogos internos. O mais interessante é que, segundo o autor, nem sempre é necessário mudar o que estamos fazendo, e sim o modo como fazemos. "Ao agir com consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará cheio de qualidade, de cuidado e de amor, até mesmo o ato mais simples", orienta o mestre espiritual.

Também é no presente que temos a oportunidade de fazer algo diferente do que vínhamos fazendo até então. Tolle diz que "o único lugar onde uma mudança verdadeira pode ocorrer e onde o passado pode ser desfeito é no Agora".

A terapeuta Katia Daher, de São Paulo, explica que nossa mente costuma catalogar as experiências de modo que, da próxima vez em que houver uma situação parecida, ela já saiba como agir. No entanto, se respirarmos fundo algumas vezes e trouxermos nossa atenção para o instante atual, poderemos nos surpreender com nossas escolhas. É isso o que nos permite ir a um restaurante e provar um prato completamente diferente dos que são conhecidos do nosso paladar. Ou mesmo o que abre espaço para uma conversa civilizada com alguém que, até então, só funcionava na base do "quem fala mais alto", diz Katia.

A tradição budista acredita que a mente está contaminada com três venenos: a cobiça, o ódio e a ignorância. O primeiro deles é o nosso velho hábito de correr atrás dos nossos desejos; porém, mal os realizamos e já estamos perseguindo novos. Já o ódio seria uma espécie de outro lado da moeda da cobiça: as reações que temos diante daquilo que não gostamos ou aceitamos. A ignorância é considerada a raiz dos dois venenos anteriores, pelo fato de nos impedir de ver as coisas como elas realmente são. É ela que não nos deixa perceber a impermanência de tudo o que existe e nem as pseudofelicidades às quais nos agarramos.

Libertar-se desses três venenos é atingir a iluminação, um estado de felicidade plena. Eckhart Tolle diz que a aceitação do momento é o que pode, de fato, transformá-lo no que desejamos. "No estado de rendição, você vê nitidamente o que é preciso fazer e pode tomar as providências necessárias, concentrando-se em uma coisa de cada vez. Se a sua situação global for insatisfatória, renda-se ao que esse instante é. O seu estado de consciência deixa de ser controlado por condições externas. Você deixa de reagir e de resistir", diz Tolle. Feito isso, é hora de se perguntar o que pode ser feito naquele instante. "Pode ser que planejar seja a única coisa a fazer agora. Se não puder tomar quaisquer providências ou se retirar da situação, então renda-se profundamente ao agora. A vida torna-se útil e coopera com você."


Autoria:Thays Sant'Ana

segunda-feira, 18 de maio de 2015

É PRECISO QUE A VIDA TENHA UM FIO


A vida é uma trama infinita onde todas as coisas, visíveis ou não estão entrelaçadas. Pessoas, situações e coisas formam um cipoal imenso e muito além da nossa capacidade de compreensão e absolutamente coerente com o Propósito Supremo de todas as coisas.

Não existe portanto ação, seja de que ordem for, que não traga conseqüência. Não existe gesto inocente, pelo menos no sentido literal da palavra. Do mesmo modo não existem meias verdades, meias mentiras, ou qualquer outro nome ou figura que se use para justificar nossa necessidade de manipular os resultados da vida. Cada gesto gera uma conseqüência, infalivelmente, hoje ou daqui a cem anos.

Desse modo tudo aquilo que é feito no correr de um dia, determina o momento seguinte e assim por diante. Se queremos que determinada coisa aconteça, devemos trabalhar direta e deliberadamente para isso, sem jogos, sem dissimulação. Caso contrário ou estamos nos enganando ou não queremos de verdade e aí estaremos nos enganando duplamente.

Deus perdoa as crianças, porque vivem o recomeço e as conseqüências de seus gestos são amortecidas temporariamente, mas não esquecidas, porque no futuro o desenho de sua própria trama, haverá de ser reavaliado.

Não podemos aceitar conviver com pessoas, situações e coisas e do mesmo modo, não podemos limitar outras, para atender aos nossos caprichos e medos. A vida ou é um exercício de alto risco, ou não é nada.

Os limites na vida, não são impedimento, mas muito mais, visualização de território.

Aquilo que não é feito, não produz resultado, nunca. O comprometimento que não se torna explícito é um laço frouxo, é porta para o desvio, aquilo que o ser humano mediano focado apenas na matéria chamaria de acaso ou fatalidade, porque não enxerga a fina trama que une todos os gestos.

Entre os que dormem desculpável, que venham as sucessivas reencarnações, que venham os altos e baixos da vida e aquele "dar de ombros" de quem diz "coisas da vida".

Entre despertos, por pouco que seja, inconcebível, porque nesses o peso será maior. Sujeitos sim às mesmas leis, terão mais trabalho, sofrerão mais fundamente as inconseqüências de suas ações.

Aos que dormem é dado o direito de repisar comportamentos, a massa só pode ir ao forno se for homogênea. Aos despertos não, porque a evolução é constante e não se assa duas vezes o mesmo pão e é obrigação portanto dar soluções mais elevadas, para os mesmos problemas.

Estar desperto, não significa ser perfeito ou superior, porque o edifício evolutivo é interminável, mas já é motivo suficiente para não ser medíocre, já oferece base adequada para perguntas mais sólidas e comportamentos levemente diferenciados.

O desperto sabe que as coisas não são finitas, que a experiência abandonada hoje voltará necessariamente amanhã e sempre em condições menos favoráveis na proporção do grau de abandono.

O desperto sabe que se tentar viver como medíocre, terá sucesso no mundo dos medíocres e ficará em débito com o mundo dos despertos.

Será o máximo (em terra de cego quem tem um olho é rei) e será idolatrado, porque os medíocres se espantam e admiram de tudo, mas estará invariavelmente acumulando fardos que teria de carregar para o mundo dos despertos.

O desperto enfim não dissimula, à espera do melhor resultado, à espera do que lhe seja conveniente para dessa forma poder sempre ter uma desculpa ou uma válvula de escape.

O desperto assume posturas e quando erra pede perdão e automaticamente se propõe a não cometer o mesmo erro. Os outros despertos perdoam e sabedores de que são suscetíveis de erro, (quem não erra?) retomam a caminhada. Os que dormem são os que atiram pedras e viram as costas, apoiados na visão embaçada que uma ida à igreja no domingo já lhes garantirá um terreninho no céu.

Os despertos enfim, sofrem mais, porque não é fácil viver cercado de medíocres, mas sabedores que a vida é uma trama infinita, conscientes de que também estão evoluindo e que também tem débitos acumulados, ainda no tempo de sua mediocridade, levantam a cabeça e seguem, porque a vida não para nunca.

Os medíocres, dão de ombro e mudam de gente e lugar como quem troca de roupa. Atravessam a rua ou viram a cara para não cruzar com o inconveniente. Mudam de comportamento em função do ambiente em que se encontram e vivem com a cabeça ocupada em pensar histórias mirabolantes para justificar os passos de sua vida. E não percebem que há despertos em volta (sempre há) que lhes vislumbram as tentativas sabidamente infrutíferas que estes fazem para enganar o mundo e a si mesmo de que estão sempre certos e que nunca serão descobertos nas suas mediocridades. E fazem muitas coisas mais, para disfarçar o tormento interior que lhes consome até o dia em que certamente despertarão.

Enquanto isso lançam a dúvida, mãe das paixões de larga prole e se comportam de maneira subjetiva dando margem à suspeita, mãe de todas as tragédias, achando que assim garantirão um lugar nesse mundo pequeno das aparências, levantando muros de palha atrás dos quais se sentem seguros esquecendo que venta. Aceitando favores condicionados e ferindo friamente os corações que lhes são próximos apenas para saciar seus desejos pequenos de progresso e conforto, esquecendo que a trama da vida é uma fina renda por onde as almas despertas passeiam e as almas medíocres se enroscam como quem entra numa casa abandonada cheia de teias de aranhas. Aliás penso que a aranha existe exatamente para nos mostrar isso, a necessidade da leveza dos passos.

Aos despertos cabe enfim, conscientes de que também são pequenos diante das leis superiores, amá-los, confiando verdadeiramente que haverão de despertar. E permanecer próximos para estender-lhes as mãos tão logo seus olhos se abram para que os primeiros raios da luz da vida renovada os alcance e corajosamente quietos e impassivos até que o último segundo de escuridão se dissipe. Porque para tudo existe um tempo (Eclesiastes 3:1/21) que nem é curto, nem longo, mas absolutamente executável se quisermos aqui e agora, pelo simples poder da nossa vontade.

A vida é uma trama infinita onde todas as coisas, visíveis ou não estão entrelaçadas. Pessoas, situações e coisas formam um cipoal imenso e muito além da nossa capacidade de compreensão e absolutamente coerente com o Propósito Supremo de todas as coisas. Se estou desperto é minha obrigação lembrar disso em cada ato, pensamento e palavra em minha vida e na vida dos que estão ao meu redor neste tempo momento e lugar.

Pedro Reis é jornalista, astrólogo

fonte: caldoquantico.com.br


ACEITANDO NOVOS PARADIGMAS


Nos últimos 50 anos, nosso prato de comida, perdeu mais da metade os nutrientes. Nossas doenças passaram a ser tratadas com elementos sintéticos, vivemos o estouro da boiada tecnológico e tudo passou a ser muito rápido e curto.

Avançamos tecnologicamente mas, nosso conceitual continua como há milhares de anos. Básico instinto. Nossa pressa, cada vez mais apressada, rouba-nos a possibilidade dourada de vivermos bem e termos a tecnologia como aliada e não como vilã.

Eu mesmo estou desde abril e espero que para sempre, longe fisicamente dos grandes centros urbanos. Depois de 40 anos nascidos e vividos em cidade grande, decidi morar no Brasil Central.

Trouxe a internet, mas deixei o barulho, a fumaça, a agonia sufocante da metrópole e a paranóia moderna para trás. Estou definitivamente colocando a tecnologia à minha disposição. Mas vamos voltar aos paradigmas, porque já é hora de revisarmos nossos conceitos de viver.

No umbral do século 21, temos que ter a consciência de que sem mudarmos nossos conceitos sobre a vida, perderemos de vez o controle. Partindo-se de um ponto de vista quântico, todos os nossos problemas e questionamentos desaparecem, nossos desejos insatisfeitos também. Começa com o simples querer que seja diferente; foi com essa fórmula que eu mudei de São Paulo, perdi 20 quilos, regulei o organismo, aumentei a substância do meu sono, sem aumentar o número de horas e outras mais.

A crença de que temos que esperar dos outros, sejam eles a Ciência, o Governo, a Igreja, conduz-nos fatalmente ao fracasso, porque toda vez que um desses nossos eleitos pisa no tomate, vão pelo ralo também, um pouco das nossas esperanças.

Nosso tempo vive grandes dramas sem solução porque sempre esse conceitual de que falo, o básico instinto, entra na frente com uma solução genial, (que não deixa ninguém pensar e vai mais longe, aproveita que no geral não gostamos de pensar), que o tempo depois acaba demonstrando, não ser boa nem verdadeira.

Se tomarmos novamente o ponto de vista quântico, veremos que nada é definitivo, porque o universo está em constante evolução e expansão. Veremos que os conceitos mudam mas continuamos tradicionais. Falamos na revolução da família, na revolução das religiões, na revolução da saúde, no mundo globalizado e sem fronteiras, mas continuamos observando o sonho de muitos jovens casadoiros e sonhando com a prole, as igrejas continuam lotadas, remédio só se for de farmácia e o passaporte, continua obrigatório em muitos lugares.

Brigamos ainda por coisas muito pueris, como pedaços de terra, fechadas no trânsito, partilha de bens. Cuidamos então de sofrer e adoecer por causa de coisas que em suma não precisamos, nem valem tanto a pena. Sabemos disso apenas quando em situações extremas, nos contentamos com o mínimo, como um copo d’água, ou um par de sapatos. Certa vez ouvi a história de um homem de muito sucesso, que sofreu uma queda e ficou paraplégico. Como tinha muito dinheiro, rapidamente após se recuperar, pode voltar a dirigir um carro adaptado e poderia mesmo ter uma vida quase normal. Ocorre que o homem tornara-se extremamente amargo, grosseiro com as pessoas, sempre muito queixoso. Numa certa noite, ia de carro para uma reunião, chovia, e um dos pneus furou. Dentro do carro sem poder fazer nada, esbravejou e socou o volante, quando de repente uma jovem e um homem já de idade avançada, bateram na janela. Ele explicou então que era paraplégico, e o homem se prontificou a trocar o pneu para ele. Fez o serviço embaixo da chuva. Trocado o pneu o homem apressou-se em dar uma nota de 50 para o velho, que não fez nenhuma menção de pegá-lo, ao que a menina que o acompanhava retrucou, desculpe senhor, meu avô é cego. Ao que o senhor lhe disse, não precisa pagar, fiz por que quis. Desejou boa noite, e saiu, desaparecendo aos poucos na escuridão. É certo que a partir deste dia, o homem voltou a ser uma pessoa mais alegre.

Saúde - Uma questão de ponto de vista
Da mesma forma, nós podemos voltar a ser pessoas mais saudáveis, se nos preocuparmos menos com a doença e mais com o estado de espírito que estamos cultivando. Nenhuma dor, nenhum mal, acontece por acaso, nosso corpo é uma máquina perfeita, que sabe sozinha, superar-se infinitas vezes, antes que sucumba por conta dos nossos exageros. Poluição, correria, má alimentação, colaboram para um estado degenerativo, fazem mesmo com que fiquemos envelhecidos mais rapidamente. Mas os nossos pensamentos, são muito mais poderosos, se usados nesse processo de degeneração. Nossa sociedade sintética é fruto basicamente da ganância, da vontade de ganhar dinheiro, sem cuidar muito da substância. Essa nossa visão curta e simplista, que louva o hambúrguer e o enlatado, que enaltece os conservantes, flavorizantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, edulcorantes e toda a família de aditivos, ensinou erroneamente as pessoas que comer não precisava ser nada muito nutritivo, assim hoje ficamos doentes de coisas que não sabemos e nos curamos com remédios que foram produzidos da mesma forma. Uma ciência sem alma a serviço de uma indústria que precisa produzir milhões de unidades semi artificialmente para alimentar mal os 6 bilhões de habitantes do planeta.

É esse estado de coisas que precisa mudar, é essa consciência que precisa urgentemente nascer e encontrar campo para proliferar, para que qualidade de vida não seja apenas assunto para naturebas.

Podemos sim através da crença na própria capacidade, gerar tudo aquilo de que necessitamos, dos bens aos alimentos, da roupa à saúde.

No que diz respeito às soluções para corrigir estados de má nutrição, temos muitos pesquisadores marginalizados no Brasil, porque não seguem a cartilha. Posso citar dois que já em idade avançada, lutam para fazer valer, os conceitos de 50 anos de pesquisa. Arnaldo Gauer, que produz um composto à base de fosfato, que é um dos elementos de que mais temos carência, porque toda a cadeia alimentar moderna não produz e ainda rouba o pouco que temos e Francisco Antunes, também com 50 anos de carreira, que desenvolveu uma linha de nutrientes à base de oligoelementos extraídos de algas e carvões fósseis, que completam parte dos 50 elementos que ingeríamos a meio século e que hoje giram em torno de 18. É natural que tenhamos doenças e que desconheçamos os meios de combatê-las. Hoje estamos revivendo o drama de ver a tuberculose, por exemplo, que se julgava erradicada nos centros urbanos, voltar com força devastadora, porque não foi tratada com o melhor dos remédios, o alimento. Como já disse, nossa visão é curta, os avanços da ciência, embora pareçam maravilhosos, vez por outra, não consideram as consequências nas gerações futuras. Mexem no DNA das coisas e invariavelmente, como lhes é humanamente impossível prever, não avaliam se haverá males no futuro.

Somos nós todos um imenso campo de cobaias, assistindo passivamente aos avanços que mais tarde poderão significar grandes prejuízos.

Não podemos mais ser simplistas, temos que nos ocupar de saber o verdadeiro valor das coisas. Não precisamos também por outro lado, condenar a indústria ou a ciência, apenas pedir-lhes e acho que podemos fazer isso, que modifiquem o seu modo de ver e fazer. Creio que já evoluímos bastante no quesito tecnologia, agora temos que evoluir no conceito moral e ético. E se eles não mudam, mudemos nós. Procure ser um cidadão mais holográfico, saiba antes o que você vai dar de comer para o seu filho. Pesquise a quantidade de agrotóxico que se usa normalmente para cada tipo de produto que você consome. Experimente comer menos embalados e a ter menos pressa para viver. Tudo que é feito em excesso causa problemas, já dizia o Buda. Monoculturas, monodietas, monopensamentos, mono-atitudes, exaurem o terreno onde são praticadas, tornam a vida mais difícil, menos saborosa, menos nutritiva e mais curta. Agora que estamos a um passo do milênio da evolução tecnológica, seria bom ressuscitarmos alguns conceitos mais antigos e aliarmos os benefícios inegáveis que a tecnologia produziu a cuidados mais ritualísticos com o corpo, com a mente e com o espírito, independente do credo que se segue.

Saúde é o resultado de um conjunto de coisas, as que comemos, as que pensamos, as que fazemos. É o tempo da auto-reforma, de assumir responsabilidades consigo mesmo e com os semelhantes. Tendo mais consciência de si mesmo, estaremos tendo mais consciência do mundo que está a nossa volta e poderemos num passe de mágica, corrigir todos os desvios que criamos, enquanto estávamos ocupados apenas do progresso. Que tal tentar?

Publicado por Fátima dos Anjos no Portal Arco íris.


domingo, 17 de maio de 2015

REDESENHANDO NOSSAS INTENÇÕES



Estamos embarcando numa época onde nos é oferecido o máximo de oportunidade para participar mais conscientemente nas mudanças que estão acontecendo no mundo todo.

A jornada para casa, conhecida como a ascensão, é se tornar totalmente consciente de quem você é e quem você representa.

Isto é aprendido através das experiências e situações que atraímos no nosso dia a dia, integrando e harmonizando tudo que vem no nosso caminho.

Você saberá pela sua reação às experiências o nível da sua consciência. Permitindo assim, fazer ajustes.

Não podemos evoluir sem transmutar, e o jogo agora é equilibrar desafios pessoais, bem como desafios sociais, educacionais e econômicos.

Tudo esta voltando para ser transformado e amado novamente.

Amor é aquele incrível poder que cura tudo que parece estar quebrado.

Com o aumento das energias da Luz Cósmica, que estimula a mudança, muitos irão responder e começar a reconhecer e se reconectar com as habilidades que existem dentro de si.

Quando aprendemos a confiar em nos mesmos, entramos em contato com energias e qualidades que irão nos ajudar, e consequentemente ajudar a humanidade na preparação em se tornar civilizada.

É a nossa intuição que nos oferece a consciência destes processos, estimulando a compreensão, assim podemos encontrar novas formas de como nos relacionar uns com outros. Permitindo-se experimentar a natureza humana num nível superior. Desejando ajudar e auxiliar no redesenho das nossas verdadeiras intenções de vida.

Nossa condição humana é tal, que a forma como nos expressamos é pesadamente ofuscada pelos ideais culturais e crenças do passado.

Entretanto quanto mais pessoas se elevarem ao desafio de conectar-se com o aspecto espiritual do seu ser, elas logo evoluirão das idéias e valores do passado até o ponto onde irão experienciar a transformação e reconhecerão a todos como parte essencial do todo.

É claro que conforme despertamos nos tornamos conscientes da imensa corrupção no mundo todo, dos nossos lideres nos bancos, nos governos, e nas igrejas religiosas, e o controle e a manipulação em todo nível de existência. Tem sido assim por milhares de anos, mas agora muitos começam a ver e o despertar começou.

Isso tudo chama nossa atenção para ser purificado!!!

Quando fazemos uma respiração profunda a respeito destes desafios e focamos em produzir soluções dentro dos problemas que compartilhamos, o mundo alcançara a ascensão de uma forma suave.

Quando mais pessoas fizerem a escolha de se expressar com amor ao invés de medo, todas as diferenças se equilibrarão em harmonia.


Robert Happé

MENSAGEM DE MÃE MARIA


Recebida em 05 de maio de 2015

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

A Luz se faz presente sobre toda a humanidade, para que todos os filhos da Terra possam ativar suas mentes crísticas deixando jorrar de dentro do seu ser a sabedoria divina.
Sim, a sabedoria se acha disponível para ser resgatada neste tempo.

As forças espirituais do passado retornam abrindo a arca do saber, permitindo que o saber acumulado dentro de cada ser retorne a superfície, e com ele a compreensão de quem sois, e porque aceitastes estar encarnado neste tempo de transformação.

Vossas escolhas do passado permitiram a cada um de vós vivenciardes este momento único, quando o “novo”, revelado pela era da luz se instala definitivamente em vosso planeta e em vossas vidas.

Viver o “novo” exige de vós disciplina, fé, compreensão e muito amor em vossos corações.

Só assim vossos egos serão definitivamente neutralizados, dando vazão ao ser crístico que emerge da escuridão para manifestar a plenitude do Pai em vossa amada Mãe Terra.

Compreendei, pois que este é o momento do expurgo final para que a pureza da era da luz se mantenha em vosso mundo.

Olhai, pois com muita responsabilidade os acontecimentos de vossas vidas e de vosso planeta, para compreender que a purificação é imprescindível para que o “velho” seja transformado e o “novo” passe a fazer parte do dia a dia de cada um de vós.

É preciso compreender que o velho é tudo aquilo que foi criado pelo ser humano, ao longo das eras, despido da essência do Criador que se faz presente em vosso mundo pela manifestação do amor.

Vossos pensamentos, vossas emoções, vossas projeções ao longo do tempo, permeadas pelo egoísmo, transformaram vosso mundo em um campo de batalha onde o poder manipulativo tomou as rédeas de vossas existências gerando limite, dor, doenças, separação.
Vossa Mãe Terra quase foi dizimada pela ganância e pelo egoísmo de muitos; florestas sangraram na devastação imposta pelo homem, rios absorveram a poluição de pensamentos e detritos materiais que tornaram suas águas cada vez menos cristalinas, a terra foi contaminada por produtos que ousaram acelerar o ciclo natural da vida por ela gerada, distorcendo o ritmo da natureza, e o fogo dormente por muito tempo no âmago de vosso planeta precisou emergir, para purificar o que o homem contaminou.

Assim como em vossa Mãe Terra, o fogo purificador refletido pelo sol dourado que existe latente em todos vós também precisa emergir, trazendo com ele a força do discernimento, o poder da compreensão, a luz da sabedoria, para que cada um de vós aceite o novo e permita a purificação de tudo que é velho em vós, permitindo que vossos recipientes se esvaziem, para que nele possa entrar a luz da iluminação.

Deixai, pois sair o velho, amados, velhos sentimentos, velhas emoções, velhos hábitos, velhas maneiras de pensar e de agir, para que possais olhar o mundo com os olhos da sabedoria que retorna, e, assim fazendo, transformar vossas vidas, mudando o foco de vossos pensamentos para aceitar somente aqueles que emergem pela ótica do amor, aceitando a verdade de que tudo em vosso mundo está interligado, e que é preciso viver em harmonia com vós mesmos para que ela se reflita no mundo, expandindo a compreensão de que toda a vida surgiu de um único Cálice, e que o retorno a Fonte só se dará quando todas as partículas de luz, existente em todas as formas de vida, se derem novamente as mãos.

Estendei, pois vossa mão para receber o outro, para reintegrá-lo em vosso ser, para aceitá-lo e compreendê-lo em suas múltiplas facetas, na certeza que essas facetas também fazem parte de vós, e como parte de vós precisa ser purificada e reintegrada a vossa essência, para que possa ser revelada a plenitude do Criador.

Bem amados, abençoai vosso momento e o momento que vive vosso planeta.

Enviai muito amor a todos os elementos que compõe a vida, e que precisam de muito amor para se reequilibrarem novamente, resgatando a harmonia necessária, para que o sol do amor/sabedoria alimente novamente a todos vós, deixando emergir o poder crístico que  é a essência da era da luz.

Bem amados, que vossas orações ajudem a todos os vossos irmãos que buscam a compreensão, buscam o sentido maior da vida, para que todos possam novamente compreender que a vida de cada um reflete a vida de todos vós.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.


SP-05/-5/2015- mensagem de Mãe Maria-09-2015 recebida por Jane M. Ribeiro

Estou na Frequência da Paz





Vamos treinar a energia da paz. Porque a PAZ VERDADEIRA É MUITO MAIS DO QUE ESTE SENTIMENTO QUE PODEMOS PERCEBER NA TERCEIRA DIMENSÃO.

BEIJOS NO CORAÇÃO DE TODOS.

MARGARIDA

sábado, 16 de maio de 2015

FALANDO DO PERDÃO


O perdão começa com a decisão de não se vingar.
Esta não é uma atitude voluntariosa, mas sim uma decisão que vem da vontade de se curar e crescer.

O instinto incita à vingança mas, como já vimos, isso não trás bons resultados.
Perdoar é quebrar o ciclo da violência, é negar-se a combater com as mesmas armas de ódio do adversário, é voltar a ser livre.

O perdão requer introspecção
A ofensa provoca confusão e pânico, a pessoa ferida  sente-se perturbada, a sua integridade e tranquilidade interior foram ameaçada. A perturbação nas emoções contribui para a confusão nas atitudes da pessoa. Perante a ofensa a pessoa sente-se impotente e humilhada. As feridas mal curadas juntam-se assim a esta orquestra desafinada.

A grande tentação consiste em negar-se a tomar consciência da própria pobreza interior e em aceitá-la. São várias as estratégias
psíquicas adoptadas: negar o mal-estar, grande vontade de esquecer, fazer de vítima,  gastar energia em encontrar
culpados, procurar um castigo digno da afronta, acusar-se a si mesmo e fazer-se culpado ou ainda brincar aos heróis e fazer-se de intocável e magnânimo.

Ceder a estas atitudes compromete o êxito do perdão  que requer libertar-se de si mesmo antes de poder libertar-se do agressor.

O perdão requer a tomada de consciência de si mesmo, de todos os sentimentos que a ofensa desperta, perdoar o outro supõe que, antes, se perdoe a si mesmo.

O perdão convida a encarar novas perspectivas da relação humana

O perdão é um “convite à imaginação”. O perdão não é esquecer o passado mas antes  a  possibilidade  de  um  futuro  diferente  do  imposto  pelo  passado  ou  pela memória. Libertado dos seus dolorosos vínculos ao passado, o ofendido que perdoa pode permitir-se viver plenamente o presente e ante ver uma nova relação com o seu ofensor no futuro. Poder olhar com novos olhos, “re-ver”. É ter a capacidade de ver para além da ferida e do ressentimento, a partir de  uma perspectiva mais ampla que oferece novos modos de ser e de atuar. 

O perdão valoriza a dignidade do ofensor

Para poder perdoar é imprescindível que não se deixe de acreditar na dignidade da pessoa que nos feriu. É muito difícil fazê-lo “a  quente”. É preciso dar tempo ao tempo. Por detrás do “monstro” descobrimos muitas vezes uma pessoa débil, frágil,
psiquicamente doente, ferida... uma pessoa como nós, uma pessoa capaz de mudar e evoluir.

O perdão não é somente libertar-se do peso da dor mas também é libertar o outro do juízo penalizador e severo que dele fizemos; é reabilitá-lo aos seus próprios olhos na sua dignidade humana.

O perdão é reflexo da misericórdia divina
Para os crentes, o perdão situa-se no ponto de convergência do humano e do espiritual. Perdoar etimologicamente significa “dar
 plenamente”, implica uma ideia de plenitude porque expressa uma forma de amor levada ao extremo. Amar, apesar da ofensa sofrida, requer forças espirituais que superam as forças humanas.

A SABEDORIA DE PERDOAR  E PERDOAR-SE

Emma Martínez Ocaña