E nos extensos caminhos desse Labirinto chamado Natureza
Humana, vou redescobrindo que o mal que me atinge é, muitas vezes, antes de
tudo, aceito e permitido por mim;
Vou descobrindo, também, que o
bem que faço é, na maior parte das vezes, intuitivo e natural, porque deixo-me
levar pelo Olhar interior;
Andando, agora, mais livremente,
por esses sinuosos caminhos de mim mesma, sem medo, mas reconhecendo que tudo
isso sou eu mesma, vou me inteirando daquilo que realmente posso e devo saber;
Agora, a falta de alternativas instiga-me a recuar, buscando
novas saídas, obriga-me a fazer novas escolhas, menos acomodadas e comodistas,
mas , por isso mesmo, mais conscientes e coerentes com minha própria Verdade;
Agora, posso arriscar-me ao
Inusitadamente humano, porque não aceito ser manipulada pelos meus limites ou
por quaisquer limites que queiram colocar, em meu caminho.
Agora, vou além do simples
pensamento, da mera palavra, transcendendo a mim mesma, pelo gesto concreto,
pelo passo à frente, que me põe frente a frente com os meus medos mais
profundos;
Agora, , aceitando minhas
Fragilidades, descubro a Força da minha
Humanidade;
Posso confrontar meus medos,
posso avançar rumo ao Infinito de mim mesma, posso desvendar-me, sem temer meus
próprios conflitos e contradições;
A Força da minha Autenticidade
emerge das minhas próprias contradições, da minha própria impotência diante dos
meus conflitos, porque tudo isso leva-me a dar um passo a mais, um passo mais
largo, mais distante de meus próprios limites humanos;
A minha Coragem surge como
conseqüência natural da falta de soluções e respostas para meus
conflitos;impondo-me a impotência acovardada diante deles ou o passo destemido
rumo ao desconhecido, obrigando-me a
libertar-me de riscos calculados, de probabilidades premeditadas, da
ânsia pelo controle de todas as situações;
Assim, movo-me em direções
inusitadas, movimento-me em dimensões inesperadas, sou movida aleatoriamente
por uma Força interior e profunda que emerge de minha própria Humanidade, como
uma voz que ressoa, dentro de mim, dizendo-me:A tua Humanidade só é plena,
quando, capaz de levar-te além de tudo o que pensas saber de tudo e de ti
mesma, por isso, avança, caminha, prossegue...
Um comentário:
Desculpe Angelita Soares. EU recebi este texto sem autor. Mas estou retificando. Este texto é de Angelita Soares, conforme notificação recebida da mesma. Obrigada por me avisar. Abraços
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