Como é
possível haver tantas pessoas a queixarem-se de solidão? E será que elas
compreenderão se lhes disserem que foram elas, na sua cabeça, que criaram essa
solidão? Na realidade, nunca ninguém está só. Todo o universo nos olha e nos
escuta. Nenhuma das nossas palavras, nenhum dos nossos gestos, fica sem um eco.
Se ganhardes o hábito de, quando abris a janela de manhã, dizer bom dia à terra, ao céu, a toda a criação, vozes vindas dos quatro cantos do espaço responder-vos-ão em eco: “Bom dia, bom dia, bom dia!...”
Se ganhardes o hábito de, quando abris a janela de manhã, dizer bom dia à terra, ao céu, a toda a criação, vozes vindas dos quatro cantos do espaço responder-vos-ão em eco: “Bom dia, bom dia, bom dia!...”
E
sentir-vos-eis acompanhados durante todo o dia.
E,
quando saís de casa, cruzais-vos nas ruas com um certo número de pessoas; não
conheceis a maior parte delas, mas ser-vos-á assim tão difícil mostrar-lhes um
rosto aberto, fraterno? E será que elas não merecem que, pelo pensamento, lhes
desejeis a luz, a paz, a alegria?...
Dizeis
que elas não vos inspiram? Sim, talvez, porque vos focais nas aparências.
Mas por
detrás dessas aparências há almas e espíritos.
Podeis
estar certos de que, quando souberdes, pela vossa alma e pelo vosso espírito,
entrar em relação com todas as almas e todos os espíritos da terra, quando o
que há de melhor em vós encontrar que há de melhor nos outros, nunca mais vos
sentireis sós.
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
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