A Constelação Familiar ou Sistêmica olha para as
diversas consciências as quais somos tomados. Sabendo ou não, querendo ou não,
gostando ou não, pertencemos à um grupo, a um sistema, a uma família,
funcionamos assim.
Nosso corpo físico funciona num sistema, nossa
sociedade, a natureza, as empresas, o planeta, as estrelas. Fazemos parte de
uma constelação, por isso, o alemão Bert Hellinger chamou essa forma de
interpretarmos essas relações de: Constelação. Cada encontro com ele é um
movimento grandioso em direção às infinitas possibilidades de amadurecimento de
alma.
Através do método de percepção do “Campo Mórfico”
desenvolvido por por Sheldrake e por vários terapeutas importantes do século
passado e desse, Bert foi corajoso em desenvolver um método claro e preciso na
qual a pessoa traz um problema e o “campo” nos mostra o que não conseguimos
perceber com nossa razão e olhos físicos.
Por exemplo, que dinâmica existe entre um casal que
se agride? O que está por traz dessa agressão? Nesse campo, através dos
representantes (pessoas que participam do grupo) podemos entrar em contatos com
“Revelações Divinas”, como o próprio Bert descreveu a constelação no “Trainning
Camp” de 2012, na Alemanha.
Com tanta experiências, pesquisas e vivências
desenvolvidas por Bert, ele encontrou um meio de trazer a tona o invisível que
atua no nosso destino e a forma de transformarmos isso, não só com o objetivo
de nos curarmos mas também curarmos o TODO.
Ele percebeu que em várias gerações, assim como somos
tomados pela aparência dos nossos familiares, seus dons, etc, também se
repetiam situações de perdas, sofrimentos, doenças e outras situações as quais
as pessoas nem percebiam estar envolvidas devido à consciência familiar atuando
e não a consciência individual.
Ou seja, muitas pessoas falam: eu plantei tanta coisa
boa e colho tantos problemas. Isso é karma? Onde está a lei da ação e reação?
Muitas pessoas também notam que, de repente, aparece uma dívida, uma relação
afetiva complicada ou somos “levados” a determinadas escolhas que parecem não
serem nossas. Também notou que a nossa vida não responde aos nossos esforções
se, inconscientemente estão envolvidos com historias que não são nossas.
Ficamos indisponíveis para nossa vida e disponíveis para nosso sistema.
O sistema familiar busca equilíbrio e o fluir do
amor, da prosperidade, do respeito, do pertencer, da hierarquia. Se, de alguma
forma, algum membro do nosso sistema, sai dessas estruturas, alguém da próxima
geração busca compensar isso, mesmo que inconscientemente. Por isso, a
constelação é um método de diagnóstico, um processo de reorganização e
equilíbrio dentro dos sistemas as quais pertencemos.
Hoje, as constelações Familiares ou Sistêmicas olham
inclusive para outras vidas. Apesar de um tema ainda tão polêmico, o próprio
Bert Hellinger nos trás de forma tão profunda e tão respeitosa as verdades que
só os corajosos nesse processo de evolução podem usufruir.
Simone Arrojo
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