Somos os nossos maiores críticos e quase sempre os
maiores inimigos dos nossos erros.
Perdoamos o mundo, mas não nos perdoamos.
Aconselhamos a todos e não temos um bom conselho para
nós mesmos.
Tempos piedade até do desconhecido, mas não temos
misericórdia das nossas faltas.
Levantamos e andamos quilômetros para ajudar alguém,
e as vezes, não saímos da cama para resolver nossos
problemas.
Nossas emoções pedem atenção redobrada.
Nossa carência, implora um minuto de relaxamento, de
afago.
Não nos fazemos o carinho devido.
Não falamos de amor com a nossa alma, não nos amamos…
Assim, vamos precisando de mais atenção dos outros.
Entregamos a nossa vida e nossas decisões em outras
mãos.
E o resultado é quase sempre uma dor, uma frustração.
E quem sofre?
É o nosso coração.
Olhe para dentro de você e examine-se!
Tenha coragem de assumir o amor maluco que brota ai
dentro.
Tenha força para gritar que deseja amar e ser amado
de verdade.
Não desista da procura, do encontro, da escalada, da
descida.
E na subida, não se esqueça de quem ficou lá embaixo.
Porque o amor é um grande riacho,
pedindo espaço no seu desvario.
Ele que era um fio de água, quer ser rio.
E pede para você que sonha com o mar.
Nunca, em nenhum momento, deixe de amar...
Paulo Roberto Gaefke
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