quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
MÃE DIVINA - CORTANDO OS ELOS COM O PASSADO
Façam esse exercício com muita fé e consciência e assim serão liberados, amados e abençoados.
QUE ASSIM SEJA. e ASSIM É. AMEM!!!
sábado, 24 de janeiro de 2015
CONSCIÊNCIA E CENTRAMENTO
"Primeiro
é preciso entender o que significa consciência.
Você
está andando na rua. Está consciente de muitas coisas — das lojas,
das pessoas que passam por você, do tráfego, de tudo. Está ciente de muitas
coisas, menos de uma — você mesmo.
Você está andando na rua, consciente de muitas coisas e esquecido de si mesmo! Essa consciência do eu George Gurdjiefif chamou de “lembrança de si mesmo”.
Ele
dizia: “Constantemente, onde quer que você esteja, lembre-se de si
mesmo.” Não importa o que esteja fazendo, nunca deixe de fazer outra coisa
interiormente: ficar consciente do que estiver fazendo.
Você está comendo — fique consciente de si mesmo. Está caminhando — fique consciente de si mesmo. Está ouvindo, está falando — fique consciente de si mesmo. Quando estiver com raiva, fique consciente de que está com raiva. Essa lembrança constante de si mesmo cria uma energia sutil, uma energia muito sutil dentro de você. Você começa a ser um ser cristalizado.
Você está comendo — fique consciente de si mesmo. Está caminhando — fique consciente de si mesmo. Está ouvindo, está falando — fique consciente de si mesmo. Quando estiver com raiva, fique consciente de que está com raiva. Essa lembrança constante de si mesmo cria uma energia sutil, uma energia muito sutil dentro de você. Você começa a ser um ser cristalizado.
Na
maior parte do tempo, você é só um saco vazio! Nenhuma cristalização, nenhum
centro de verdade — só liquidez, só uma combinação ao acaso de muitas coisas
sem nenhum centro. Uma multidão, em constante mudança, mas sem ninguém que a
comande.
A
consciência é o que faz de você o comandante do navio — e quando eu digo
comandante não quero dizer alguém que detenha o comando. Quero dizer uma
presença — uma presença contínua. Sempre que estiver fazendo alguma coisa, ou não estiver fazendo nada, uma coisa tem de ser constante na sua consciência: que você é.
O simples sentimento de si mesmo, e de que esse si mesmo é, cria um centro — um centro de calma, um centro de silêncio, um centro de comando interior. Trata-se de um poder interior. E quando eu digo “poder interior” quero dizer literalmente isso. É por isso que Buda fala do “fogo da consciência” — ela é um fogo. Se começar a ficar consciente, você começará a sentir uma energia nova em você, um fogo, uma vida nova. E, por causa dessa vida nova, desse poder, dessa energia, muitas coisas que dominavam você se dissipam. Você não tem de lutar contra elas.
presença — uma presença contínua. Sempre que estiver fazendo alguma coisa, ou não estiver fazendo nada, uma coisa tem de ser constante na sua consciência: que você é.
O simples sentimento de si mesmo, e de que esse si mesmo é, cria um centro — um centro de calma, um centro de silêncio, um centro de comando interior. Trata-se de um poder interior. E quando eu digo “poder interior” quero dizer literalmente isso. É por isso que Buda fala do “fogo da consciência” — ela é um fogo. Se começar a ficar consciente, você começará a sentir uma energia nova em você, um fogo, uma vida nova. E, por causa dessa vida nova, desse poder, dessa energia, muitas coisas que dominavam você se dissipam. Você não tem de lutar contra elas.
Você tem de lutar contra a sua raiva, contra a sua ganância, contra o sexo,
porque você é fraco. Portanto, na verdade, a ganância, a raiva, o sexo não são o problema, a fraqueza é o problema.
Quando
você começar a ficar mais forte interiormente, com um sentimento de
presença interior — de que você é —, suas energias ficam concentradas, cristalizadas num único ponto, e nasce um eu. Veja, não nasce um ego, nasce um eu.
presença interior — de que você é —, suas energias ficam concentradas, cristalizadas num único ponto, e nasce um eu. Veja, não nasce um ego, nasce um eu.
O
ego é um sentido falso de eu. Mesmo sem ter um eu, você continua acreditando
que você é um eu — que na verdade é o ego. Ego significa falso eu — você não é
um eu, embora acredite que seja.(...)
O
ego é uma noção falsa de algo que ainda nem sequer existe. “Eu” significa um
centro que pode prometer. Esse centro é criado pelo ser que está continuamente
alerta, constantemente consciente. Tenha consciência de que você está fazendo
algo — de que está sentado, de que agora você vai dormir, de que o sono está
chegando, que você está caindo no sono. Tente ficar consciente o tempo todo e
então você começará a sentir que nasce dentro de você um centro; as coisas
começaram a se cristalizar, ocorre um centramento. Tudo passa a se
relacionar com esse centro."
Osho em Consciência: A Chave Para Viver em Equilíbrio
MENSAGEM DO DR. BEZERRA DE MENEZES ....( ESPIRITISMO )
Filhas e
filhos da alma!
Abençoe-nos
o Senhor com a Sua paz.
Estes são
dias de turbulência.
A
sociedade terrestre, com a inteligência iluminada, traz o coração despedaçado
pela angústia do ser existencial. Momento grave na historiografia do processo
evolutivo, quando se operam as grandes mudanças para que se alcance a plenitude
na Terra, anunciada pelos Espíritos nobres e prometida por Jesus.
Nosso
amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de
inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos
inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob
a égide de Jesus, nosso Modelo e Guia, as sombras densas vão sendo desbastadas
para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito
distante.
Quando
Jesus veio ter conosco, a Humanidade experimentava a grande crise de sujeição
ao Império Romano, às suas paixões totalitárias e aos interesses mesquinhos de
governantes arbitrários. O Espiritismo, a seu turno, instalando-se no planeta,
enfrenta clima equivalente em que o totalitarismo do poder arbitrário de
políticas perversas esmaga as aspirações de enobrecimento das criaturas humanas
e, por consequência, o ser, que se agita na busca da plenitude, aturde-se e,
confundindo-se, não sabe como vivenciar as claridades libertadoras do
Evangelho.
Com a
conquista do conhecimento científico e o vazio existencial, surgem as
distrações de vário porte para poder diminuir a ansiedade e o desespero.
Naturalmente, essa manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento
geral dos seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem
servidores da última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga
aflitiva.
Tende, porém, bom ânimo, filhas e filhos do coração!
É um
momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir.
Recordai-vos
de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A
palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas
ainda vigentes na igreja de Jerusalém geraram a necessidade do grande encontro,
que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam
pelo mundo conhecido de então.
No
momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade
de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a
Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concílio de
Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho.
Neste
momento de desafio e de conflitos de todo porte, é natural que surjam
divergências, opiniões variadas, procurando a melhor metodologia para o serviço
da Luz. O direito de discordar, de discrepar, é inerente a toda consciência
livre. Mas, que tenhamos cuidado para não dissentir, para não dividir, para não
gerar fossos profundos ou abismos aparentemente intransponíveis. Que o espírito
de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à
pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do
progresso.
O amor é
o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos
o grupo dos seres amados do ideal da Era Nova.
Nunca
olvideis que o mundo espiritual inferior vigia as nascentes do coração dos
trabalhadores do Bem e, ante a impossibilidade de os levar a derrocadas morais,
porque vigilantes na oração e no trabalho, pode infiltrar-se, gerando
desequilíbrio e inarmonias a benefício das suas sutilezas perversas e a
prejuízo da implantação da Era Nova sob o comando do Senhor.
Nunca
olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca terrestre tem um Nauta que a
conduz com segurança ao porto da paz.
Prossegui,
lidadores do Bem, com o devotamento que se vos exige de fazerdes o melhor que
esteja ao vosso alcance, em perfeita identificação com os benfeitores da
Humanidade, especialmente no Brasil, sob a égide de Ismael, representando o
Mestre inolvidável.
Venceremos
lutando juntos, esquecendo caprichos pessoais, de imposições egotistas,
pensando em todos aqueles que sofrem e que choram, que confiam em nossa
fragilidade e aguardam o melhor exemplo da nossa renúncia em favor do Bem, do
nosso devotamento em favor da caridade, da nossa entrega em novo holocausto.
Já não
existem as fogueiras, nem os empalamentos. Os circos derrubaram as suas
muralhas e agora expandem as suas fronteiras por toda a Terra, mas o holocausto
ainda se faz necessário. Sacrificai as próprias imperfeições, particularmente
neste sesquicentenário de evocação da chegada do Evangelho à Terra,
decodificado pelos Imortais.
Recordai
também, almas queridas, que o Espiritismo é, sem qualquer contradita, o
Cristianismo que não pôde ser consolidado e que esteve na sua mais bela
floração nos trezentos primeiros anos, antes das adulterações nefastas, e que
foi Jesus quem o denominou Consolador.
Este
Consolador sobreviverá a todas as crises e quando, por alguma circunstância,
não formos capazes de dignificá-lo, a irmã morte arrebatará aqueles que não
correspondem à expectativa do Senhor da
Vinha, substituindo-os por outros
melhormente habilitados, mais instrumentalizados para os grandes enfrentamentos
que já ocorrem na face do planeta.
Todos
sabemos que a transformação moral de cada indivíduo é penosa, de longo curso,
por efeito do atavismo ancestral, e que a Lei dispõe do recurso dos exílios
coletivos para apressar a chegada da Era Nova.
Abençoados
servidores!
Abençoadas
servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina
de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do reino dos
Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o apóstolo das
gentes, após haverdes lutado no bom combate.
Os
mentores da brasilidade, neste momento grave por que também passa o nosso país,
assim como o planeta, estão vigilantes.
Permiti-vos
ser por eles inspirados e saí entoando o hino do otimismo e da esperança,
diluindo a treva, não fixando o medo nem a sombra, que por momento domina
muitas consciências. Não divulgando o mal, somente expondo o bem, para que a
vitória não seja postergada.
E ide de
volta, seareiros da luz! O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem,
muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a
conquista da razão, para mantermos sintonia plena com
aquele que é o nosso Guia
de todos os dias e de todas as horas.
Muita
paz, filhas e filhos do coração!
São os
votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos obreiros da seara de todos
os tempos, alguns dos quais aqui conosco nesta hora.
Muita
paz!...
Pelo
Espírito Bezerra de Menezes - Psicofonia pelo médium Divaldo Pereira Franco, no
encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, em Brasília,
DF, na manhã de domingo, em 9 de novembro de 2014.
Fonte:
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil
SEU EU SUPERIOR SABE O QUE É MELHOR PARA VOCÊ
Seu Eu Superior sabe o que é
melhor para você. Quem somos? Por que estamos aqui? Quais são as suas
convicções na vida? Durante milhares de anos, a busca das respostas para estas
questões significou ir para dentro. Mas o que significa isso?
Acredito num Poder dentro de cada
um de nós que nos pode conduzir com amor a uma saúde perfeita, aos
relacionamentos perfeitos, às carreiras perfeitas e que nos pode proporcionar
toda a espécie de prosperidade. Para alcançarmos esses resultados, temos
primeiro que acreditar que isso seja possível. Temos também que estar
preparados para nos libertarmos dos padrões nas nossas vidas que causam as
condições que dizemos não desejar. Podemos fazê-lo progredindo para dentro,
conectando-nos ao Poder Interior que sabe o que é melhor para nós. Se
estivermos preparados para entregar as nossas vidas a esse Poder superior
dentro de nós, o Poder que nos ama e sustem, podemos trazer mais amor e
prosperidade às nossas vidas.
Creio na ligação constante entre
as nossas mentes e uma Mente Infinita. Como consequência, todo o conhecimento e
sabedoria estão permanentemente disponíveis. Estamos ligados a esta Mente
Infinita, este Poder Universal que nos criou, através dessa centelha de luz
interior, o nosso Eu Superior, ou o Poder interior. O Poder Universal ama todas
as Suas criações. É um Poder do bem que tudo rege nas nossa vidas. Não conhece
o ódio ou a mentira ou o castigo. É amor puro, liberdade, compreensão e
compaixão. É importante entregarmos as nossa vidas ao Eu Superior porque é
através Dele que recebemos o nosso bem.
É necessário compreendermos que
temos a escolha de utilizar este Poder de qualquer forma. Se escolhermos viver
no passado e remoer todas as situações e condições negativas que então
ocorreram, nesse caso não saímos de onde estamos. Se pelo contrário decidirmos
conscientemente não ser vítimas do passado e tomarmos a cargo a construção de
uma nova vida, esse Poder interior concede-nos todo o apoio e novas
experiências felizes começam a desenrolar-se. Não acredito em dois poderes.
Penso que existe um Espírito Infinito. É demasiado fácil dizer “É o diabo” ou
eles. Somos nós apenas e, ou utilizamos o poder que temos com sabedoria, ou o
desperdiçamos. Será que temos o diabo nos nossos corações? Condenamos os outros
por serem diferentes de nós? O que é que estamos a escolhendo?
Também creio que contribuímos com
os nossos pensamentos, padrões de sentimentos, para a criação de toda e
qualquer situação na nossa vida, boa ou má. Os pensamentos criam os sentimentos
e vivemos as nossas vidas de acordo com esses sentimentos e convicções. Isto
não quer dizer que tenhamos de nos culpar por tudo o que correu mal nas nossas
vidas. Há uma grande diferença entre ser responsável e culpar-nos ou aos
outros.
Quando me refiro a
responsabilidade, na verdade estou falando sobre ter poder. A culpa é um
processo de desistência do poder. A responsabilidade atribui-nos o poder de
introduzir mudança nas nossas vidas. Se fizermos o papel da vítima, estamos a
utilizar o nosso poder pessoal para nos tornarmos indefesos. Se decidirmos aceitar
a responsabilidade não perdemos tempo culpando ninguém ou uma coisa qualquer.
Algumas pessoas sentem-se culpadas pela doença, a pobreza ou os problemas que
surgem. Interpretam a responsabilidade como culpa. Estas pessoas sentem-se
culpadas por julgarem que falharam em alguma coisa. No entanto, de uma maneira
ou outra, aceitam tudo como uma onda de culpa, porque essa é apenas mais uma
maneira de se enganarem. Mas não é disso que estou dizendo.
Se aproveitarmos os nossos
problemas e doenças como oportunidades para pensar sobre como mudar as nossas
vidas, então temos poder. Muitas pessoas que atravessaram períodos
catastróficos de doença afirmam que as implicações desse acontecimento foram
maravilhosas, ao proporcionar-lhes a hipótese de olhar para a vida de uma
maneira diferente. Por outro lado, muita gente vai por aí chorando “Sou uma
vítima, coitado de mim. Por favor, doutor, cure-me.” Penso que vai ser muito
difícil estas pessoas curarem-se ou resolverem os seus problemas.
Responsabilidade é a nossa
capacidade de reagir a uma situação. Temos sempre escolha. Isto não quer dizer
que neguemos quem somos e o que temos nas nossas vidas. Significa tão somente
que podemos reconhecer que contribuímos para estar onde estamos. Assumindo a
responsabilidade, temos o poder de mudar.
Louise L. Hay
A ILUMINAÇÃO
Existe uma Vida Única, eterna e sempre presente, além
das inúmeras formas de vida sujeitas ao nascimento e à morte. Muitas pessoas
empregam a palavra Deus para descrevê-la, outras costumam chamá-la de Ser.
Costumo utilizar a palavra “Ser”, pois, tem a vantagem de sugerir um conceito
aberto. Não reduz o invisível infinito a uma entidade finita. É impossível
formar uma imagem mental a esse respeito. Ninguém pode reivindicar a posse exclusiva
do Ser. É a sua essência, tão acessível como sentir a sua própria presença.
Portanto, a distância é muito curta entre a palavra “Ser” e a vivência do Ser.
O SER NÃO ESTÁ apenas além, mas também dentro de
todas as formas, como a mais profunda, invisível e indestrutível essência
interior. Isso significa que ele está ao seu alcance agora, sob a forma de um
eu interior mais profundo, que é a verdadeira natureza dentro de você. Mas não
procure apreendê-lo com a mente. Não tente entendê-lo.
Só é possível conhecê-lo quando a mente está serena.
Se estiver alerta, com toda a sua atenção voltada para o Agora, você até poderá
sentir o Ser, mas jamais conseguirá compreendê-lo mentalmente.
Recuperar a consciência do Ser e submeter-se a esse
estado de “percepção dos sentidos“ é o que se chama iluminação.
A palavra iluminação transmite a ideia de uma
conquista sobre-humana – e isso agrada ao ego – mas é simplesmente o estado
natural de sentir-se em unidade com o Ser. E um estado de conexão com algo
imensurável e indestrutível. Pode parecer um paradoxo, mas esse “algo” é
essencialmente você e, ao mesmo tempo, é muito maior do que você. A iluminação
consiste em encontrar a verdadeira natureza por trás do nome e da forma.
A incapacidade de sentir essa conexão dá origem a uma
ilusão de separação, tanto de você mesmo quanto do mundo ao redor. Quando você
se percebe, consciente ou inconscientemente, como um fragmento isolado, o medo
e os conflitos internos e externos tomam conta da sua vida.
O maior obstáculo para vivenciar essa realidade é a
identificação com a mente, o que faz com que estejamos sempre pensando em
alguma coisa. Ser incapaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas
ninguém percebe porque quase todos nós sofremos disso e, então, consideramos
uma coisa normal. O ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de
serenidade interior, que é inseparável do Ser. Isso faz com que a mente crie um
falso eu interior que projeta uma sombra de medo e sofrimento sobre nós.
A identificação com a mente cria uma tela opaca de
conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições, que bloqueia
todas as relações verdadeiras.
Essa tela se situa entre você e o seu eu interior,
entre você e o próximo, entre você e a natureza, entre você e Deus. É essa tela
de pensamentos que cria uma ilusão de separação, uma ilusão de que existem você
e um “outro” totalmente à parte. Esquecemos o fato essencial de que, debaixo do
nível das aparências físicas, formamos uma unidade com tudo aquilo que é.
Se for usada corretamente, a mente é um instrumento
magnífico. Entretanto, quando a usamos de forma errada, ela se torna
destrutiva. Para ser ainda mais preciso, não é você que usa a sua mente de
forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você. Essa
é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento se
apossou de você.
É quase como se algo nos dominasse sem termos
consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora.
A LIBERDADE COMEÇA quando você percebe que não é a
entidade dominadora, o pensador. Saber disso permite observar a entidade. No
momento em que você começa a observar o pensador, ativa um nível mais alto de
consciência.
Começa a perceber, então, que existe uma vasta área
de inteligência além do pensamento e que este é apenas um aspecto diminuto da
inteligência. Percebe também que todas as coisas realmente importantes, como a
beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior, surgem de um ponto
além da mente.
Você começa a acordar.
ECKHART TOLLE
HÁ DOIS CAMINHOS ATÉ A VERDADE SUPREMA.
O
primeiro é o da auto-cultivação e o segundo é o da iluminação. O primeiro é
basicamente errado. Ele apenas parece ser um caminho, mas não é. O indivíduo
anda em círculos, mas nunca chega a lugar algum. O segundo não parece ser um
caminho porque não há espaço para caminho quando uma coisa acontece
instantaneamente, quando uma coisa acontece imediatamente. Quando uma coisa
acontece sem levar tempo algum, como pode haver um caminho?
Este
paradoxo tem que ser compreendido com a maior profundidade possível: o primeiro
parece ser um caminho, mas não é; o segundo não parece ser um caminho, mas é. O
primeiro parece ser um caminho porque há tempo infinito; é um fenômeno
temporal. Mas qualquer coisa que aconteça no tempo não pode conduzir você além
do tempo; qualquer coisa que aconteça no tempo só fortalece o tempo.
Tempo
significa mente. O tempo é uma projeção da mente. Ele não existe; é só uma
ilusão. Só o presente existe - e o presente não é parte do tempo. O presente é
parte da eternidade. O passado é tempo, o futuro é tempo; ambos são não
existenciais. O passado é apenas memória e o futuro é apenas imaginação;
memória e imaginação, ambas são não existenciais. Nós criamos o passado porque
nos apegamos à memória; o apego à memória é a fonte do passado. E nós criamos o
futuro porque temos muitos desejos ainda por satisfazer; temos muita imaginação
ainda a ser realizada. E os desejos precisam de um futuro como uma tela sobre a
qual eles possam ser projetados.
Passado e
futuro são fenômenos da mente; e passado e futuro criam toda a ideia que você
tem do tempo. Normalmente, você acha que o tempo tem três divisões: passado,
presente e futuro. Isso é totalmente errado. Não é assim que aqueles que
despertaram vêem o tempo. Eles dizem que o tempo consiste só em duas divisões,
passado e futuro. O presente não faz parte do tempo; o presente pertence ao
além.
O
primeiro caminho - o caminho da auto-cultivação - é um caminho do tempo; nada
tem a ver com a eternidade.
O segundo
caminho - o caminho da iluminação - é o que os mestres zen sempre chamaram de
caminho sem caminho, porque ele não parece ser um caminho de jeito nenhum. Não
pode se apresentar como um caminho; mas, apenas para facilitar a comunicação,
nós o chamaremos arbitrariamente de segundo caminho. O segundo caminho não é
parte do tempo, é parte da eternidade. Por isso, ele acontece instantaneamente;
acontece no presente. Você não pode desejá-lo, não pode ambicioná-lo.
No
primeiro caminho, o caminho falso, tudo é permitido. Você pode imaginar, pode
desejar, pode ser ambicioso. Você pode mudar todos os seus desejos mundanos em
desejos do outro mundo. É isso que as pessoas pretensamente religiosas fazem.
Elas já não desejam dinheiro - estão fartas do dinheiro, cansadas dele,
frustradas, entediadas - mas começaram a desejar Deus. O desejo persiste,
apenas muda seu objeto. O dinheiro não é mais o objeto dos desejos; Deus é. O
prazer não é mais o objeto dos desejos; a felicidade é. Mas que tipo de
felicidade você imagina? Qualquer coisa que você imagine em nome da felicidade
é apenas a sua ideia de prazer - talvez um pouco refinado, melhorado,
sofisticado, mas não pode ser mais que isso.
As
pessoas que para de desejar coisas mundanas começam a desejar o céu e os
prazeres celestiais. Mas quais são eles? Aspectos ampliados dos mesmos velhos
desejos;(...)
Mas com
os desejos espirituais há um perigo ainda maior, porque eles são de outro mundo
e para vê-los você precisa esperar até a morte. Eles se realizarão só após a
morte; portanto você não pode se libertar deles em vida, não pode se libertar
enquanto estiver vivo. E, para um homem que viveu de maneira inconsciente a
vida toda, a morte será a culminação da inconsciência; ele morrerá
inconsciente. Na morte também ele não será capaz de se desiludir. E a pessoa
que morre na inconsciência nasce novamente na inconsciência. É um círculo
vicioso; vai se repetindo sem cessar. E a pessoa que nasce na inconsciência irá
repetir a mesma atitude que vem repetindo por milhões de vidas;
A menos
que você se torne alerta e consciente em vida, a menos que você mude a
qualidade de seu modo de viver, você não morrerá consciente. E só uma morte
consciente pode levar você a um nascimento consciente; e então, uma vida muito
mais consciente abrirá suas portas. (...)
Assim, o
primeiro caminho não é realmente caminho, mas um engodo - um engodo muito
tentador; Em primeiro lugar é a auto-cultivação. Não é contra o ego, mas
enraizado no refinamento do ego. Procure refinar o ego de toda impureza, e ele
se tornará um eu. O ego é como um diamante bruto: você vai cortando e polindo
até ele se tornar um diamante muito precioso. Essa é a sua ideia de 'eu', que
porém não é mais que o ego com um nome bonito, com um sabor espiritual
adicionado. É o mesmo velho ego ilusório.
A própria
ideia encerrada em ' eu sou' é errada. O todo é , Deus é - eu não sou. Ou
existo eu, ou existe Deus, mas não podemos os dois existir - porque, se eu
existo, então sou uma entidade separada. Então, tenho minha existência
independente de Deus. Mas Deus simplesmente significa o total o todo.Como posso
ser independente disso? Como posso ser separado disso? Se eu existo, destruo a
própria ideia da totalidade. (...) A própria ideia de 'eu sou' é
anti-espiritual.
E o que é
a auto-cultivação? É um esforço para polir, um esforço para criar um caráter
bonito, abandonar tudo o que é irresponsável e criar tudo o que for
respeitável. É por isso que em diferentes países, diferentes coisas são
cultivadas por pessoas espirituais - pessoas pretensamente espirituais. Depende
da sociedade; o que a sociedade respeita será cultivado. (...)
Tudo o
que a sociedade respeita passa a ser um alimento para o seu ego. E as pessoas
estão prontas para fazer qualquer tolice. A única alegria é que isso trará
respeitabilidade.(...)
Tente
entender o paradoxo: é muito importante para a compreensão do espírito do zen.
Zen não é
uma pista, não é um caminho. Por isso, é chamado de portão sem portão, caminho
sem caminho, esforço sem esforço, ação sem ação. Empregam-se esses termos
contraditórios para apontar para uma determinada verdade: a de que um caminho
significa que há uma meta, e a meta tem que estar no futuro. Você está aqui, a
meta é lá, e entre você e a meta é necessário um caminho, uma ponte, para unir
os dois. A própria ideia de caminho significa que você ainda tem que chegar em
casa, que aqui ainda não está em casa.
O segundo
caminho - o caminho sem caminho, o caminho da iluminação - tem uma revelação
totalmente diferente a fazer; uma declaração totalmente diferente e de imenso
valor: que você já é o caminho. 'Ah, isso!' Não há lugar para onde ir, não há
necessidade de ir. Não há ninguém a quem ir. Nós já somos iluminados. E só pode
acontecer num instante - porque é uma questão de despertar.
Por
exemplo, se você adormeceu e está sonhando ...pode sonhar que está na lua. Acha
que, se alguém o acordar, você terá que voltar da lua? Levará tempo? Se você já
chegou à lua, então terá que voltar, e isso levará tempo. A nave pode não estar
disponível no momento. Pode não haver passagens disponíveis; a nave pode estar
lotada. Mas você pode ser acordado porque é só um sonho estar na lua. Na
verdade você está em sua cama, na sua casa: não foi a lugar algum. Só uma
pequena sacudidela e de repente, você está de volta - de volta de seus sonhos.
O mundo é
só um sonho. Não precisamos ir a lugar algum, sempre estivemos aqui: nós
estamos aqui e vamos ficar aqui. Mas podemos adormecer e podemos sonhar. (...)
Todas as
crenças são sonhos. Você não é o que acredita ser. Talvez você tenha sonhado há
tanto tempo que os sonhos parecem quase realidade.
Então, a
questão não é de auto-cultivação: a questão é de iluminação.
O zen
acredita na iluminação súbita porque acredita que você já é iluminado; porém,
uma certa situação é necessária para despertá-lo. Basta um pequeno alarme. Se
você estiver levemente alerta, bastará um pequeno alarme, e você subitamente
despertará. E todo o sonho com seus longos desejos, jornadas, reinos e
montanhas, oceanos ...todos terão desaparecido num único instante."
Osho em O Homem que amava as
gaivotas.
MAR DA VIDA
Quando
as tempestades das inquietações humanas agitarem os mares por onde navega seu
barco, persevere e confie, entregue seu leme nas mãos do maior Orientador de
todos, interiorize-se, pois em seu coração existem instruções chegando a todo
instante, tenha calma, cesse suas palavras e pensamentos para escutar a voz do
Amor que se estabelece dentro da paz que você encontrou quando deixou de tentar
governar-se e passou a lhe confiar toda sua existência.
Em verdade, Sua Voz ecoa em todos os corações, porém, poucos possuem a
confiança nela e preferem escutar suas próprias impressões, que inclusive
muitas vezes se baseiam apenas em conceitos de certo e errado.
Haverá dentro do homem uma estrela? Sim, e ele a poderá enxergar quando o céu
de seu coração não estiver encoberto pela fumaça gerada pela fábrica dos
pensamentos.
Onde estará a estrela? Ela sempre estará lá, mas somente quando as fábricas
pararem e passarem algum tempo desativadas é que a fumaça produzida se
extinguirá e ela poderá ser percebida.
Não dêem, no entanto, atenção às ondas ameaçadoras da ilusão, pois por
maior que sejam, não tocarão seu eterno brilho, apenas poderão balançar o
frágil barco de suas próprias imperfeições.
Aprenda a confiar e seguir, assim o barco não lhe faltará, pois poderá voar por
sobre as ondas de coração aberto.
O sol de sua libertação mora dentro de você, mas somente quem perseverar irá
sentir seu calor, que aquecerá sua paz interior, procure dentro de você a força
para crescer, somente esta força poderá libertá-lo de todos os erros e pesares.
Deus criou um único caminho que leva a Ele mesmo, e Ele está dentro de todos os
seres; o homem, no entanto, criou muitos caminhos para discutir a
superficialidade de seus conceitos.
Escolha agora o caminho para dentro de si mesmo, e deixe de se afetar pelas
ondas da ilusão, ou pela necessidade de seu barco, e confie somente no Pai-Mãe
Criador, acreditando sempre na perfeição que o proveu de todo o necessário a
seu atual estado evolutivo, propiciando sempre a bem-aventurança aos que
procuram verdadeiramente por ela. Saiba que não existe maneira de agradar a
seus próprios conceitos e estar seguindo em evolução, você pode esquecer tudo,
menos do Pai-Mãe Criador, pois não existe vida sem Ele, mesmo que não
percebamos.
Irmãos de Órion.
Mensagem recebida em 10/12/99.
Irmãos de Órion.
Mensagem recebida em 10/12/99.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
O PESSIMISMO É UM CÂNCER DA ALMA
Você pode não ter dinheiro, mas, se for rico em bom senso, será um pai ou uma mãe brilhante. Se você contagiar seus filhos com seus sonhos e entusiasmo, a vida será enaltecida.
Se for um especialista em reclamar, se mostrar medo da vida, temor pelo amanhã, preocupações excessivas com doenças, estará paralisando a inteligência e a emoção deles.
Não seja um transmissor de "mazelas psíquicas" aos seus filhos, netos e bisnetos...
Demonstre força e
segurança aos seus filhos.
Diga frequentemente à eles:
"A verdadeira
liberdade está dentro de você.",
"Não seja frágil diante das suas preocupações!",
"Enfrente as suas
manias e ansiedade",
"Opte por ser
livre!"
Cada pensamento negativo deve ser combatido, para não ser registrado (pela mente).
O verdadeiro otimismo é construído pelo enfrentamento dos problemas e não pela sua negação.
Os otimistas têm menos
chances de ter doenças emocionais e psicossomáticas.
O pessimismo é um câncer
da alma.
Muitos pais são vendedores de pessimismo ao transmitirem para seus filhos um futuro sombrio.
Tudo lhes é difícil e perigoso. Estão preparando os filhos para temer a vida, fechar-se num casulo, viver sem poesia...
Nutra seu filho de
otimismo sólido!
Não devemos formar super-homens,
como preconiza Nietzche.
Pais brilhantes não formam heróis, mas seres humanos que conhecem seus limites e sua força.
Augusto Cury
domingo, 4 de janeiro de 2015
SEM JULGAMENTO...
Já notaram como temos a mania de classificar as
coisas de boas ou ruins e de congelar essa classificação, fazendo com que
criemos a falsa expectativa que aquelas coisas serão totalmente boas ou
totalmente ruins para sempre... Quase nunca damos espaço para o caminho do
meio... quase nunca nos lembramos que nada é totalmente bom ou totalmente ruim
e que tudo tem os dois lados... que tudo está mudando o tempo todo e,
principalmente, quase nunca nos lembramos que nos ligarmos nesses conceitos de
bom ou ruim só nos prende cada vez mais à dualidade... e a ter que nos
defender...
Além, é claro, de nos dificultar estar no presente...
Nos esquecemos que o presente é novo e nele cabem
todas as possibilidades... se estamos armados de expectativas e de
julgamentos... o presente passa cada vez mais longe.
Quando aceitamos as coisas... as pessoas... a vida...
como elas se apresentam no momento, ampliamos em muito as nossas possibilidades
de felicidade.
Olhamos para tudo com naturalidade e escolhemos o que
queremos viver, sem julgar que é bom ou ruim... Quantas vezes o bom já virou
ruim e vice-versa, conforme o nosso momento... e quantas vezes já vimos o quão
equivocados podem ser nossos julgamentos, porque nessa realidade de terceira
dimensão a nossa visão é muito limitada e nunca vemos o quadro todo. Nossos
julgamentos são parciais porque só vemos uma parte da situação.
Quantas e quantas vezes já nos arrependemos dos
nossos julgamentos e percebemos como estávamos equivocados, quando alguma coisa
se esclarece e podemos ver de outro ponto de vista.
Atraímos aquilo que estamos em sintonia... se
atraímos coisas que não gostamos, elas não estão só fora da gente, e tentar
mudar o exterior não funciona... Se não gostamos do que estamos atraindo para
nossa vida, o primeiro passo é a aceitação de que somos responsáveis por
aquilo...
Sem julgamentos de que eu sou bom e o outro é ruim,
porque entendemos que tudo está dentro, fica mais fácil nos afastarmos da
incômoda posição de vítimas, que nos prende em queixas e reclamações infindáveis
e não leva a lugar nenhum... só nos tira energia e alimenta a nossa auto
piedade.
Nossas escolhas são, na maior parte da vezes,
baseadas em julgamentos... nossos ou do outro... e nem sempre nos fazem
felizes...
Mas... existe uma fórmula mágica de fazer escolhas
que nos afasta dos julgamentos equivocados baseados na razão e na nossa visão
limitada e que nos proporciona um caminhar mais feliz... uma fórmula que não
leva em conta a nossa classificação de bom ou ruim, fácil ou difícil...
Essa fórmula é seguirmos o nosso coração... Em vez de
ficarmos nos infindáveis julgamentos e dúvidas entre o que será melhor ou
pior... podemos transcender isso tudo ao estabelecermos uma conexão cada vez
mais íntima com o nosso coração... com a nossa intuição...
Em cada um de nós existe uma "Parte que
Sabe"... que tem uma visão ampla e uma sabedoria que está além do tempo
linear... muito além do que podemos alcançar com nossos cinco sentidos...
Escutar e seguir o coração é como dançar com a vida
em perfeita sintonia, uma dança cuja melodia pode se revelar inesperada, mas,
tão harmoniosa que nos dá a certeza que o Universo é o Maestro...
Texto de Rubia A. Dantés
SINTONIA E VIBRAÇÃO...
Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte,
permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume
irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com
o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos,
fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos freqüentar.
Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam
cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas
formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas.
Quem penetrar em um desses ambientes,
inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente
com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis. Por
outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente
herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não. Da
mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações
espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que
essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos,
tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão
energética. Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância
espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo
tempo, recebendo a suas influências.
Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem
em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que
não for. Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que
os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário. É tudo tão rápido
que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra
todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se
relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.
É importante perceber que, uma simples troca de
olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são
situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou
não. Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente
assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos,
são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a
energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio
energético.
Ao contrário, se estivermos em baixa condição de
defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente
irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos
desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade
psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele
de que nível for.
As crianças pequenas que sequer andam, normalmente
tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em
braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes
causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem,
outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de
"braço em braço". Portanto, estamos a todo momento, trocando energia
com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se,
saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações
negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo.
Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente
os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os
demais. Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por
problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à
mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz.
Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros,
jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole
alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros;
enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida. Se
pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é
mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como
sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais
íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora
ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de
desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma. Lembremo-nos de
que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a
saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o
equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos
sintonizar, através dos sentidos. Afinal, se a massa e energia são aspectos de
um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a
massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a
assumir. Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de
sintonia. Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança
que recebemos do Pai Celestial.
Jan Val Ellam
AME-SE!
Somos os nossos maiores críticos e quase sempre os
maiores inimigos dos nossos erros.
Perdoamos o mundo, mas não nos perdoamos.
Aconselhamos a todos e não temos um bom conselho para
nós mesmos.
Tempos piedade até do desconhecido, mas não temos
misericórdia das nossas faltas.
Levantamos e andamos quilômetros para ajudar alguém,
e as vezes, não saímos da cama para resolver nossos
problemas.
Nossas emoções pedem atenção redobrada.
Nossa carência, implora um minuto de relaxamento, de
afago.
Não nos fazemos o carinho devido.
Não falamos de amor com a nossa alma, não nos amamos…
Assim, vamos precisando de mais atenção dos outros.
Entregamos a nossa vida e nossas decisões em outras
mãos.
E o resultado é quase sempre uma dor, uma frustração.
E quem sofre?
É o nosso coração.
Olhe para dentro de você e examine-se!
Tenha coragem de assumir o amor maluco que brota ai
dentro.
Tenha força para gritar que deseja amar e ser amado
de verdade.
Não desista da procura, do encontro, da escalada, da
descida.
E na subida, não se esqueça de quem ficou lá embaixo.
Porque o amor é um grande riacho,
pedindo espaço no seu desvario.
Ele que era um fio de água, quer ser rio.
E pede para você que sonha com o mar.
Nunca, em nenhum momento, deixe de amar...
Paulo Roberto Gaefke
APRENDA A SER CONFIANTE ...
É importante compreender que existem coisas na vida
que são incontroláveis. Vamos supor que você tenha um problema que não consegue
resolver. De repente, se vê num estado de medo, impotência e estresse. Nessa
hora, o melhor caminho é relaxar e jogar essa sua questão nas mãos da luz
Infinita, ela proporcionará uma solução. Basta confiar na luz e sua vida com
certeza fluirá.
Não adianta se preocupar nem ficar querendo controlar
a tudo e a todos. Aliás, querer controlar a vida é um dos grandes erros da
humanidade. Nada e nem ninguém é controlável, mas a gente resiste a essa ideia.
Muitos pais tentam controlar os filhos. À medida que crescem, eles começam a
mentir, enganar. Ou seja, se fecham como forma de defesa, e se afastam.
Você já reparou na diferença entre querer controlar e
influenciar? Influenciar é uma proposta mais aberta, menos invasiva, que
consiste em passar determinados valores sem aquela conduta doentia de querer
ordenar.
Diante de imposições, qualquer um se sente reprimido,
sem luz e alma para agir com liberdade. Controlar é um conceito que não
funciona na educação, e muito menos no convívio. Observe o casamento. Quando o
marido ou a mulher tentam dominar um ao outro, o amor vai embora e os dois se
afastam. A mesma coisa posso dizer em relação ao apego. Se você é apegada, não
tem luz. Volto a dizer: ninguém é de ninguém.
Gostar não é prender, é soltar. Naturalmente a gente
procura pessoas que nos deixam à vontade. Chega a ser interessante: você deixa
o indivíduo tão confortável, porque não quer dominá–lo, e ele se sente tão bem
que a procura. Ele gosta de você sem esforço. A grande conquista é estar em si,
na própria luz. Assim, o amor, o carinho e o bem vem.
Aprendi a não me envolver com as pessoas e os
ambientes. Se você gosta de alguém, não pode se envolver a ponto de sofrer com
os problemas dessa pessoa. Não preciso passar por uma coisa ruim para ajudá-la.
Isso não é inteligente! Em vez disso, jogo luz na pessoa. A alma dela é que vai
identificar o melhor caminho a seguir. Para que tentar controlar uma situação
que não me pertence? A luz fala por si! Confie e se entregue a ela e tudo
funcionará ao seu redor.
Luiz Gasparetto
APRENDA COMO SE PERDOAR
"É possível que duas pessoas num relacionamento
sejam más uma para com a outra?" Sim, isso é o que está acontecendo por
todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo!
Como você pode ser bom para outra pessoa? Você nem
mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja
bom para si mesmo.
Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a
nunca amar a si mesmo, a nunca ser bom para si mesmo. Seja duro consigo mesmo!
Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo
mesmo. Isso é um absurdo.
Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa
é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si
mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta
e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si
próprio. Não seja duro; não seja hostil consigo mesmo. Assim você irá
florescer.
Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor.
Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um
relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele.
Se você puder achar um relacionamento assim, seu
relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e
através do amor você conhecerá o que é o divino.
Osho
DEZ DICAS PARA VIVER MELHOR
1. Desafie o medo: Fuja do que é confortável. Esqueça
a segurança. Viva no lugar onde você tem medo de viver. Destrua sua reputação.
Seja notório.
2 . Seja corajoso: Não se contente com as histórias
que vieram antes de você. Desvende seu próprio mito.
3. Seja grato: Use a gratidão como uma capa e ela
preencherá todos os buracos de sua vida.
4 . Aja: Por que eu deveria ficar no fundo de um
poço, se eu tenho uma corda forte em minhas mãos?
5. Tenha fé: À medida que você começar caminhar,
aparece o caminho.
6. Abrace contratempos: Se você fica irritado com
cada atrito, como você vai ser lapidado?
7. Olhe para dentro: A sua tarefa não é buscar o
amor, mas apenas procurar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo,
que você construiu para se proteger contra o amor.
8. Aprenda com o sofrimento: A ferida é o lugar por
onde a luz entra em você.
9. Não se preocupe com o que os outros pensam de
você: Eu quero cantar como os pássaros cantam , não me preocupar com quem ouve
ou o que eles pensam .
10. Faça o que você ama: Deixe-se ser atraído pela
força pungente do que você realmente ama.
Rumi
SOBRE O TER RAZÃO
"Por que você liga tanto para coisas que não
deveriam incomodar?
Por que temos esse estranho jeito de querer resolver
tudo?
As vezes até o que não é do nosso meio, nem da nossa
capacidade.
Nos perdemos em discussões tolas,
esforços em vão, suor a toa.
Para o nada…
Perdemos um tempão com coisas bobas, brigas tolas.
Discutimos muito para saber quem tem razão.
Lógico que, querendo sempre ter a razão.
E assim, perdemos tempo precioso,
perdemos amigos, amores, conhecidos.
Tudo porque queremos ter a razão,
reafirmar que somos “superiores”.
O que realmente importa é fazer o que nos faz bem
e que pode ser repartido, compartilhado, dividido com
outros.
Não perca saúde, alegria, vida e amigos discutindo o
vazio.
Melhor é ter emoção, coração do que razão.
A razão passa, se perde.
A emoção pode ser eterna."
Paulo Roberto Gaefke
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