Amor próprio não tem nada a ver com ser apaixonado
por sua imagem no espelho - amor próprio não é narcisismo!
Amor próprio tem a ver com exercitar
suas escolhas, independentemente do que outros ou outras pensem ou digam.
Amor próprio tem a ver com seguir seu
contentamento, mesmo que ele seja considerado tolo ou fútil por quem não habita
o seu corpo e nem conhece o interior de sua alma.
Amor próprio é saber que, a despeito de tendências,
ou de probabilidades, ou, ainda, das estatísticas que apontam que ir pelo
caminho da direita é mais seguro, ou conveniente…
É saber que o seu, ah!,
o seu – o seu é o caminho da esquerda, e é
caminhar por este caminho mesmo que
poucos, ou nenhuns, caminhem contigo.
Porque você sabe o que te move, e
ninguém mais.
Porque você conhece o que existe dentro
do teu coração.
Engana-se quem pensa que é necessária beleza física
para que o amor próprio exista – por mais que eu NUNCA tenha conhecido alguém
que se ama de verdade e seja feio; vejam bem….
o amor próprio traz com ele uma harmonia
ímpar, que não tem nada a ver com esteriótipos ou ícones.
Tem a ver com um contentamento que
transborda pelos olhos, pelo sorriso, pelas orelhas até.
É como se cada poro da pele sorrisse a beleza
que se sabe que existe do lado de dentro dos limites do corpo.
Não tem nada a ver com magreza, ou com
gordura, ou com dentes tortos ou brancos, com cabelos hidratados, com ser
careca, com ser alto ou baixo – que isso é a tridimensionalidade nos distraindo
de ser quem somos.
Amor próprio tem a ver com respeitar as próprias
escolhas e fazê-las conscientemente.
Que, se não, a vida é perdida. Que, se não, a vida
é vazia.
Que, se não, a vida não é vivida: é
sobrevivida!
Por Flavia Melissa – Bionergia, Saúde e
Desenvolvimento Pessoa
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