A palavra
elo, tem um sentimento muito forte de liberdade, de prazer sem obrigação. O elo
entre as coisas e as pessoas se dá no momento certo, sem forçar nada e com uma
certeza de que aceitamos o outro do jeito que ele é. Há um elo muito forte até
mesmo quando ficamos anos sem ver alguém. Esse elo vive, apesar do tempo, ele
transcende o nosso consciente. Ele simplesmente existe. É como nosso elo com a
natureza, não moramos na praia, mas ela está lá.
O apego é a
falta de segurança, auto-estima e falta de fé. Quem se apega, não acredita no
amor, na experiência e... no que seja bom enquanto dure... Nós, seres humanos,
gostamos de vivenciar determinadas coisas enquanto esses momentos nos trazem
alegria, bem estar, crescimento e felicidade. Mas temos mania de manter situações
que já não nos fazem bem.
O apego nos
dá a falsa ilusão de controle, de satisfação e de amor. Uma mãe que ama seu
filho de verdade, entende que ele é um ser único e separado dela, que tem vida
própria e experiências a serem vividas. Toda mãe sente na pele que não pode proteger
seu filho a vida inteira.
Qualquer
tipo de apego traz cegueira. O apego ao dinheiro, à religião, ao carro, à casa.
Qualquer tipo de apego vai contra as nossas necessidades, não enxerga a
mudança, a transformação das necessidades. Quantas vezes nos apegamos a algo e
depois que soltamos, o novo veio e foi muito melhor ou pelo menos importantíssimo
para o nosso crescimento.
Espero que
saibamos transformar todos os nossos apegos em elos. E... que a vida flua,
conforme a nossa alma peça as mudanças. Medite para saber o que sua alma deseja
e tenha coragem de deixar vir o novo. O novo pode vir até na mesma casa, no
mesmo relacionamento e na mesma pessoa. O novo vem da renovação de atitudes, da
mudança de pensamento e ações, que ainda não experimentamos. O novo vem de
dentro...
(Simone
Arrojo).
fonte:nuvemdeestrelas.blogspot.com.br
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