segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A LINGUAGEM DA SUA REALIDADE


Mensagem de Jennifer Hoffman
14 de Novembro de 2014  


            Todos nós temos conversas com nós mesmos, a maioria delas ocorrendo dentro da privacidade dos nossos pensamentos. Durante estas conversas, nós tomamos decisões, argumentamos, criticamos, julgamos e determinamos o curso de cada aspecto de nossas vidas e isto cria a nossa realidade, bem como determina como outros irão se conectar e se relacionar conosco. Este diálogo interno desempenha um importante papel em nossas vidas e, infelizmente, é, geralmente, negativo. Muitas vezes, não precisamos de alguém em nossas vidas para nos criticar e nos julgar. Nós mesmos fazemos um bom trabalho em relação a isto. E podemos falar de uma situação antes mesmo de permitirmos que ela se revele. Este diálogo interno pode seguir um dos dois caminhos: pode ser estático, mantendo-nos na mesma atitude antiga e negativa, empurrando-nos para baixo antes mesmo que tentemos nos levantar, ou pode ser dinâmico, expansivo, impulsionando-nos e agindo como uma força positiva e enaltecedora em nossas vidas.

Se nosso diálogo interno for estático, ele reflete nossos medos e dúvidas. Por exemplo, quando vocês se olham no espelho, e vocês dizem: “Eu estou ótimo hoje.”. Ou dizem: ”Estou acima do peso, pareço velho, odeio o meu cabelo, poderia ter uma nova cara”, etc., este diálogo estático nos mantém presos aos mesmos velhos padrões de pensamento e de comportamento. E a fim de nos afastarmos disto, devemos mudar a maneira com que conversamos com nós mesmos, então, isto será refletido na maneira com que outros conversam com e sobre nós. Ainda que o nosso diálogo interno seja predominantemente privado, ele tem uma energia própria que os outros assimilam. Vocês já notaram que se vocês não se sentem bem com a sua aparência, alguém irá fazer uma observação a esta impressão? Eles estão assimilando a energia negativa que vocês estão gerando a partir do seu diálogo interno estático.

Quando o nosso diálogo interno é dinâmico, ele leva os nossos medos e dúvidas em consideração e, em seguida, avança de qualquer maneira. Assim, um diálogo interno dinâmico encontraria uma coisa boa sobre a sua aparência, não importa o quanto fosse insignificante e se concentraria nisto. Sim, vocês podem estar acima do peso, mas têm um grande sorriso, por exemplo, ou se vestem bem, são gentis, têm um lindo cabelo, ou sempre têm algo agradável a dizer a todos. Quando o nosso diálogo interno é dinâmico, ele cria uma energia positiva ao nosso redor, de modo que os outros devem nos responder de uma maneira positiva. O diálogo interno dinâmico cria a energia que precisamos para fazer mudanças em nossas vidas. Qual é a diferença entre os dois? Imaginem indo a uma entrevista de emprego e vocês querem realmente este emprego. Vocês estão sentados diante do gerente de contratação, dizendo todas as coisas adequadas, vestindo as roupas certas, mas o seu diálogo interno está dizendo: “Eu sei que não conseguirei este emprego.” O que vocês acham que o entrevistador está assimilando e que ele irá usar na tomada de decisão da contratação?

Isto é o que acontece quando vocês estão tentando fazer mudanças externas positivas e o seu diálogo interno é estático ou negativo. É como tentar dirigir um carro com um pé sobre o pedal do acelerador e um sobre o pedal do freio. Vocês alternam entre avançar e parar, e não chegam a lugar algum com facilidade, rapidez ou graça. O foco do nosso diálogo interno determina o curso de nossas vidas, assim precisamos garantir que ele seja positivo e dinâmico, reafirmando o nosso valor, nosso mérito e perfeição e nos afastando da crítica, do julgamento e da negatividade.

A cada vez que surgir um medo, reconheçam-no. Vocês sabem que ele aí está, assim não tentem escondê-lo ou ignorá-lo. Então, encontrem uma maneira de mudá-lo de estático para dinâmico, de modo que possam superá-lo e criar o que querem em sua vida. Uma vez que o seu diálogo interno seja dinâmico, o você exterior irá irradiar autoconfiança e alegria, e vocês atrairão pessoas, experiências e situações que reflitam a energia positiva que estão criando ao seu redor. Nesta semana, revejam o seu diálogo interno. Será que ele é estático ou dinâmico, crítico ou amoroso? Não se julguem, apenas mudem o diálogo negativo, crítico para um que seja positivo e amoroso e observem como esta mudança é refletida em sua vida e em como os outros se relacionam com vocês.

            Direitos Autorais:
Site original: www.enlighteninglife.com     

Direitos reservados © 2004/2013 para Jennifer Hoffman. Todos os direitos são reservados. Todo o material desta página está protegido pela lei dos direitos internacionais dos Estados Unidos da América e não podem ser parcialmente o integralmente reproduzidos sem a permissão escrita e expressa da autora. Todas as reproduções autorizadas, parciais ou em cópias, por inteiro ou em parte, devem fazer referência ao nome da autora e ao website de Curas Uriel


Tradução de Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br    

REIVINDIQUE O SEU EU AUTÊNTICO



Você está sendo chamado a lembrar quem você realmente é. Você está sendo chamado para despertar o deus/deusa dentro de você e ser o seu eu autêntico. Reserve um momento, respire profundamente e permita que o seu eu verdadeiro desperte e se manifeste. Libere todos os pensamentos de expectativas de outros de quem você deveria ser, ou expectativas sobre si mesmo de quem você acha que os outros querem que você seja e se permita respirar e ser livre. Isto irá ajudá-lo a recuperar o seu poder pessoal e reunir as suas forças e romper esta próxima fase de sua expansão e do seu crescimento.

Este é um momento para permitir que o seu espírito seja livre. Encontre um refúgio seguro que lhe permita não se preocupar ou pensar em outra coisa que não seja apenas em ser livre neste momento. Seja livre neste momento para simplesmente SER – seja livre para dançar sob a luz da lua, livre de dogmas, livre do politicamente correto, livre de relações familiares, livre para apenas SER. Aprecie estes momentos de liberdade e se comprometa com uma pausa regular de todo o mundo e apenas SEJA. Este é um presente que irá ajudá-lo a se expandir e a compreender quem você é, quem você está se tornando e o ajudará a encontrar a paz em seu mundo.

Afirmação: “EU SOU LIVRE. EU SOU LIVRE PARA SER EU. EU SOU LIVRE PARA APENAS SER. EU SOU SIMPLESMENTE LIVRE PARA SER EU.”

E assim é.

Você é ternamente amado e apoiado, sempre

Os Anjos e Guias

SABEDORIA DOS ANJOS com Sharon Taphorn

15 de Novembro de 2014.

Descoberto Planeta Potencialmente Habitável

ENSINAMENTOS DE BUDA


Certa vez Buda ajudou uma senhora a atravessar um mangue e a mesma não lhe disse ao menos obrigado.

Logo, um de seus discípulos lhe perguntou:

- Mestre por que não dissestes nada aquela senhora?

Buda não respondeu.

No segundo dia o discípulo lhe fez a mesma pergunta:

- Mestre por que não dissestes nada aquela senhora?

Buda novamente não respondeu.

No terceiro dia seu discípulo tornou a perguntar:

- Mestre por que não dissestes nada aquela senhora?

Ela nem se quer o agradeceu.

Então ele respondeu:

Eu a carreguei apenas uma vez. Você está carregando-a a três dias.

Atribuido a Siddhartha Gautama


Quanto peso carregamos sem necessitar? Vamos nos livrar deles e levar para casa só o que nos faz bem?! Você não acha uma ótima atitude para começar agora?

AS QUEIXAS



Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer. Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: i*****, desgraçado, prostituta, todas essas afirmações sobre as quais não se pode argumentar. No nível seguinte, descendo pela escada da inconsciência, estão os gritos. Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela está reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais que um padrão condicionado, um pensamento. Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela. Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz. Atrás, em segundo plano, está a consciência. À frente, se situa a voz, aquele que pensa. Dessa maneira, você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada. No momento em que você se torna consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica em inconsciência. Ele e a consciência não podem coexistir. O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por um tempo  porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.


Eckhart Tolle

SENTINDO O CORPO INTERIOR



Ensinamentos de Eckhart Tolle

Embora a identificação com o corpo seja uma das formas mais básicas do ego, o lado bom disso é que, na maioria das vezes, temos condições de superar essa questão.

Não fazemos isso tentando nos convencer de que não somos nosso corpo, e sim desviando a atenção da nossa aparência física e dos pensamentos sobre ela - beleza, feiúra, força, fraqueza, gordura, magreza – para a sensação de energia vital interna. Não importa o aspecto do corpo no plano exterior, pois, além disso, ele é um campo energético intensamente vivo.

Se você não tem familiaridade com a consciência do “corpo interior”, feche os olhos por um momento e descubra se existe vida dentro das suas mãos. Não pergunte á sua mente. Ela responderá: “não sinto nada.” Também é provável que diga: “dê-me algo mais interessante sobre o que pensar”. Então, em vez de dirigir a pergunta a ela, vá direto para suas mãos. Com isso quero dizer o seguinte: torne-se consciente do sentimento sutil de vida que há nelas.

Para percebê-lo, basta manter-se atento. Você poderá ter uma ligeira impressão de tremor no inicio e, depois uma sensação de energia vital. Caso se concentre em suas mãos por alguns instantes, a sensação dessa energia se tornará mais intensa.

Há pessoas que nem sequer precisam fechar os olhos. Elas são capazes de sentir suas “mãos interiores” ao mesmo tempo em que lêem este texto. Em seguida, passe para os pés, fixe a atenção neles por cerca de um minuto e comece a sentir as mãos e os pés simultaneamente. Por fim, inclua outras partes do corpo – pernas, braços, abdômen, tórax, e assim por diante – até estar consciente do corpo inteiro como uma sensação global de energia vital.

O que chamo de “corpo interior” já não é mais o corpo, e sim energia vital, a ponte entre a forma e o informe. Adquira o habito de sentir o corpo interior sempre que for possível. Depois de um tempo, você não precisará mais fechar os olhos para isso.

Por exemplo, veja se é capaz de senti-lo sempre que estiver escutando alguém. Chega a ser um paradoxo: quando estamos em contato com o nosso corpo interior, não estamos mais identificados nem com o corpo nem com a mente. É o mesmo que dizer que não nos identificamos mais com a forma, que estamos nos afastando dessa situação e indo em direção ao sem forma, que podemos também chamar de Ser. Isso é a nossa identidade essencial.

A consciência do corpo não só nos ancora no momento presente como é uma passagem para fora da prisão que é o ego. Além disso, fortalece o sistema imunológico e a capacidade que o corpo tem de curar a si mesmo.


Retirado do livro - O despertar de uma nova consciência – Eckhart Tolle - Editora Sextante

DEZ CONCEPÇÕES QUE DEMONSTRAM QUE NADA POSSUI MAIS PODER NO CORPO DO QUE AS CRENÇAS DA MENTE



Nós somos as únicas criaturas do planeta que podem modificar a própria biologia através dos pensamentos, sentimentos e intenções. As nossas células estão constantemente espionando os nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Quando nos apaixonamos, pensamentos positivos percorrem o nosso corpo e fortalecem nosso sistema imunológico. Por outro lado, pensamentos sombrios e sentimentos depressivos podem nos deixar vulneráveis a doenças.

Ao longo das últimas três décadas, centenas de estudos mostraram que nada possui mais poder no corpo do que as crenças da mente. Esta é a visão de mundo quântica, que nos ensina que todos somos parte de um campo infinito de inteligência, a fonte dos nossos pensamentos, mente, corpo e tudo o mais no universo. Este paradigma, que tem conquistado aceitação crescente no mundo da medicina Ocidental moderna, se baseia nas dez concepções seguintes:

1 – O mundo físico, incluindo o nosso corpo, é um reflexo das nossas percepções, pensamentos e sentimentos. Não há nenhuma realidade objetiva “lá fora” que é independente do observador. Ao contrário, nós criamos nossos corpos conforme criamos nossa experiência do mundo.

2 – Apesar do corpo físico parecer matéria sólida, na verdade ele é composto de energia e informação. Os físicos quânticos nos dizem que todo átomo é 99.9999 por cento espaço vazio, e as partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz neste espaço são pacotes de energia vibrante. Essas vibrações não são aleatórias ou caóticas, elas transportam informações ao longo de padrões específicos.

3 – A mente e o corpo são inseparáveis. Existe somente uma única inteligência criativa que expressa a si própria como nossos pensamentos – assim como às moléculas das nossas células, tecidos e órgãos.

4 – A nossa consciência cria a bioquímica do nosso corpo. As nossas crenças, pensamentos e emoções direcionam as reações químicas que ocorrem em cada célula do corpo.

5 – Percepção é um fenômeno aprendido. A maneira como experimentamos o mundo e o nosso corpo é um comportamento aprendido. Mudando as nossas percepções, nós podemos mudar a experiência do nosso corpo e mundo.

6 – A todo momento, impulsos de inteligência estão criando nosso corpo. Modificando os padrões desses impulsos, nós podemos nos modificar.

7 – Apesar que, para a nossa mente-ego, nós parecemos separados e independentes, nós todos somos parte de uma inteligência universal que governa o cosmos.

8 – O tempo não é absoluto. O que chamamos de tempo linear é simplesmente um reflexo de como percebemos as mudanças. Na verdade, o tempo é eterno e imutável. Se começarmos a perceber a imutabilidade, o tempo como conhecemos deixará de existir e iremos experienciar a imortalidade.

9 – A nossa natureza essencial é puro ser. Embora estejamos acostumados a nos ver como personalidade, ego e corpo, o nosso verdadeiro Self (si-mesmo) é eterno e ilimitado.

10 – Já que nossa essência é imortal e imutável, nós não precisamos ser vítimas do envelhecimento, doença e morte. Isso é causado pelas lacunas em nosso autoconhecimento e pela ilusão antiga de que nossos corpos são materiais. Como a Ayurveda ensina, qualquer desordem pode ser prevenida se mantermos o equilíbrio em nosso corpo, mente e espírito.

Estas podem parecer grandes concepções, mas elas estão fundamentadas nas descobertas da moderna física quântica. Eu quero encorajá-lo a ver que você é muito mais do que seu limitado corpo, ego e personalidade. Em um nível mais profundo, o seu corpo é eterno e a sua mente é atemporal. Uma vez que você se identifique com esta realidade, você tem liberdade ilimitada para criar uma melhor saúde, alegria e qualquer outra coisa que você deseje em seu mundo.

Deepak Chopra


Fonte: https://universonatural.wordpress.com/2014/07/03/10-concepcoes-que-...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A VOZ DO PERDÃO



O perdão não nos pede que concordemos com nada, que nos desculpemos ou que toleremos maus comportamentos. Na realidade, o perdão nos dá permissão para irmos além dos maus comportamentos, aprendermos as lições e extrairmos sabedoria dessas experiências.

Perdoar os outros não significa que nos tornaremos fracos, ingênuos ou alvos fáceis dos predadores deste mundo. Não significa que não tomaremos providências para nos proteger de maneiras saudáveis ou para impor limites bem claros àqueles que continuam a tentar nos vitimizar. Muito contrário, o perdão nos faz abandonar o papel de vítimas e tomar posse do nosso poder, para ver as situações e circunstâncias claramente e tomar as providências necessárias para garantir que não cometemos os mesmos erros outra vez.

A voz do perdão diz, ‘É hora de seguir em frente!’, ‘Eu aceito o passado e essa experiência me ajudou a me tornar uma pessoa mais sábia e cheia de compaixão’. O perdão nos estimula a deixar de lado a necessidade que sentíamos de que o passado fosse diferente do que foi. Ao mesmo tempo ele nos convida a abrir mão das mágoas que temos de nós mesmos e do mundo, para que nãos sejamos mais prisioneiros da força gravitacional que nos puxa para o passado.

Não podemos voar alto na vida, expressarmo-nos e compartilhar os nossos dons mais preciosos enquanto estivermos carregando o fardo da dor e do sofrimento causados por anos de ressentimento, raiva e condenações. Por meio do perdão, somos capazes de olhar o passado nos olhos e, com compaixão, deixá-lo para trás, livres para poder seguir em frente.

O perdão acontece quando entendemos que tudo o que nos aconteceu teve uma razão de ser. No momento em que conseguimos ver as bênçãos do que recebemos, a sabedoria que obtivemos e a experiência que adquirimos com as circunstâncias dolorosas ou traumáticas, perdoamos naturalmente. Então a dor no nosso coração é transformada em gratidão, e a confusão em nossa mente é substituída por lucidez.

O perdão aos outros é uma prova de que nos amamos o suficiente para sermos capazes de dizer adeus, de seguir em frente e deixar o passado para trás. 

Quando reunimos coragem para cortar as amarras que nos ligam negativamente aos outros, que acabam com a nossa autoestima e roubam de nós o nosso poder, passamos a ver que somos tão grandes quanto os nossos ressentimentos e mais poderosos que as nossas dores emocionais.

Recebemos muitas dádivas quando optamos pelo ato corajoso e ousado de perdão. Acima de tudo, somos livres.

Como diz Um Curso em Milagres, um dos textos mais espirituais jamais escritos, “O mais santo de todos os lugares da Terra é onde um antigo ódio se torna um amor presente”. O perdão nos desafia a encontrar o outro no meio da lama, a sabedoria em nossas feridas e a possibilidade oculta na nossa dor.

Debbie Ford

Fonte: Portal Arco-íris



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DIFERENÇAS ENTRE O EGO E A ALMA



A base da alma está dentro, enquanto a base do ego, o referencial, está sempre fora.

A alma vive em constante gratidão e o ego em eterna insatisfação.

O ego nos estressa enquanto a alma nos harmoniza.

A alma é eterna e o ego passageiro.

A alma é sempre plena e o ego é sempre carente.

A alma nos inspira e o ego nos empurra.

A alma sempre apazigua e o ego perturba.

Ela se une a tudo, enquanto ele nos separa de tudo.

Ela sussurra, ele grita.

A alma ama e o ego se apaixona.

Ela nos liberta e ele nos aprisiona.

Ela nos projeta para dentro e para o alto e ele nos leva para fora e para baixo.

Ela é pleno deleite, ele um animal carente.

Horivaldo Gomes

domingo, 9 de novembro de 2014

VOCÊ TEM PODER


Eu estou consciente e tenho o poder de pensar como eu quero. Tenho o direito de pensar no que eu quero para o meu próprio bem. Eu tenho e posso impor ao meu mundo interior tudo aquilo que eu quiser. E quero me sintonizar com o melhor. Esqueço, a partir de agora, a pessoa que eu fui, sobretudo meus vícios de pensamentos. Penso apenas na paz. Penso nela, permitindo que seu perfume toque minha aura e atinja todas as áreas da minha vida, todos os cantos do meu corpo. Penso na paz com uma mensagem de ordem e equilíbrio perfeito.

Deixo fluir na minha cabeça a consciência do ‘eu posso’. Eu posso estar na paz. Impor essa paz é praticar o meu poder pessoal com responsabilidade divina, obtida por herança natural. O melhor para mim é um grande sorriso no peito. É a felicidade barata e fácil a que tenho direito. É tão simples pensar que o melhor está em mim! A beleza está em mim. A suavidade está em mim. A ternura, o calor, a lucidez e o esplendor das mais belas formas do universo estão em mim. Aí eu me abro inteira, viro do avesso e sinto que não há fronteiras nem barreiras para mim. Sinto que o limite é apenas uma impressão. Sinto que cada condição foi apenas a insistência de uma posição. Sinto que  sou  livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor. Sou livre para descartar qualquer pensamento ruim, qualquer sentimento ou hábito negativo, qualquer paixão dolorosa. Porque eu sou espírito. Sou luz da vida em forma de pessoa.

Ah, universo, eu estou aberta para o melhor para mim. Eu sei que muitas vezes sou levada por uma série de pensamentos ruins. Mas é porque eu não conhecia a força da perfeição. Eu não conhecia a lei do melhor. Agora eu me entrego, me comprometo comigo, com o universo e contigo. Vou manter a minha mente aberta. Esse momento me desperta, me traz a inspiração ao longo do dia onde se efetiva a luz que irradia para quem insiste no próprio aperfeiçoamento.

Não quero pensar nas minhas fraquezas. Quero olhar bem fundo nos meus olhos e ver como eu sou bonita, como fiz e faço coisas maravilhosas e como o meu peito está cheio de vontade. Eu assumo a responsabilidade sobre essas vontades e me projeto com força nessa identidade de saber que eu posso, sim, fazer o melhor. Despertar o meu espírito é viver nele. É ter a satisfação de ser eu mesma. É poder ser original, única, pequena e grande ao mesmo tempo. Sei agora que o melhor está a meu favor. Meu sucesso, aliás, é o sucesso de Deus que se manifesta em mim como pessoa em transformação. Eu sinto como se tivesse sentado nessa cadeira da solidez universal porque eu estou no meu melhor. Porque sou o sucesso da eternidade, porque estou há milhares de anos seguindo e não fui destruída. Porque o universo garante. Grito dentro de mim mesma: de todas as coisas da vida, o melhor ainda sou eu. O melhor sou eu!


Luiz Gasparetto

QUANDO SENTIR ENERGIA RUIM NÃO TENHA MEDO REAJA



Se você for uma pessoa sensível, já deve ter registrado a quantidade de energias negativas que estão à nossa volta. Elas nos envolvem de repente, provocando mal-estar, tendo ou não conhecimento do assunto. Os sintomas se repetem: corpo pesado, arrepios, sudorese, enjoo, sensação de desmaio, impressões penosas, medo de um perigo iminente e da morte.

O médico informa que você não tem nenhuma doença física. Essa certeza acalma, renova sua confiança na saúde mas não impede que esse mal-estar apareça de novo. Trata-se de um fenômeno natural e quem deseja evitá-lo precisa aprender a lidar com ele.

Muitos recorrem à ajuda dos grupos de terapia, aos centros espíritas. A sabedoria popular já troca informações sobre as causas dessa captação energética e os diversos meios de minimizá-la. Todos esses recursos são úteis de alguma forma, mas o que garante um sucesso maior é a educação do seu emocional, cujos pontos fracos atraem naturalmente energias afins.

As turbulências do mundo moderno, forçando mudanças na sociedade, acelerando o progresso tecnológico, encurtou distâncias, apressou o contato entre os países, que foram forçados a encarar suas diferenças culturais. A resistência de alguns torna difícil manter a paz. As guerras continuam ensanguentando o mundo.

O espírito de Lucius, meu amigo espiritual, conta que apesar do tempo decorrido, os hospitais do astral estão repletos de espíritos que viveram os horrores das guerras, carregando sequelas que apesar do tratamento ainda não conseguiram se recuperar.

É preciso lembrar que uma guerra mundial, onde os bombardeios constantes ameaçam a população civil, induz ao imediatismo, faz com que as pessoas vivam com mais intensidade. Com homens na guerra, as mulheres foram obrigadas a assumir o trabalho deles e libertar-se dos conceitos antigos. A revolução dos costumes quebrou tabus, mudou conceitos. A hipocrisia da sociedade foi revelada e muitos perderam a noção do bem e se afundaram nos exageros, resvalando para hábitos destrutivos. Hoje, colhem o resultado de suas escolhas, tanto no astral como na Terra.

Quem está sofrendo emite energias dolorosas onde quer que esteja. No astral ou na crosta terrestre, há espíritos vingativos, interferindo na vida das pessoas. Mas eles só atingem os que estão no negativismo. Quando sentir energia ruim, não tenha medo. Reaja. Reveja um momento de felicidade que teve, sinta sua alegria. Não dê força à maldade, fique no bem. Essa energia ruim não é sua. Mande-a embora com firmeza. Insista e sentirá alívio. Vacine-se contra esse mal. Você pode.


Zibia Gasparetto

LIBERTE-SE DAS INFLUÊNCIAS ENERGÉTICAS NOCIVAS



Você está cansada? Irritada? Cada dia com dor em uma parte do corpo? É bem provável que seja influencia energética. Isso mesmo, aquilo que comumente conhecemos como “encosto”, “vampiros de energia”. Experimente  esse  breve exercício para você se libertar deles. Procure um local tranquilo e confortável, feche os olhos, concentre-se e pergunte ao seu corpo: “Tem algo encostado aqui?”.

A resposta se manifesta por um desconforto. Aos poucos, você vai percebendo o tipo de energia que esse vampiro está lhe transmitindo. À medida que sente essa presença indesejada, começa a expulsá-la. Agora, repita mentalmente: “Eu sei que tem algo aí. Não quero detalhes, mas também não quero que fique comigo. Afaste-se”.

Outra alternativa para ficar livre destas influencias energéticas é se firmar numa energia melhor. Isso ajuda a desvencilhar-se do problema porque sua energia interior se expande e a sintonia melhora. Então repita: “Nada tenho a ver com isso. Estou nessa dimensão vivendo minha vida e não quero isso aqui. Nada vai interferir em meus pensamentos, minhas sensações e minha existência”.

O importante nessa limpeza é entender que o que é ruim não lhe interessa nem pertence. Por outro lado, o que é bom é seu, faz parte do seu ser. Compreenda que quem manda na sua vida é somente você mesma. Sinta o poder de ser você. Não há ninguém mais forte aí dentro. Você é o ser supremo e tudo está a seu favor. Especialmente se estiver pronta para não agir conforme todo mundo prega que tem de ser. Não ser submissa, passiva, bobona, perfeita e nem bonitinha para ninguém.

Vamos assumir nossas verdades e nossas posses e, assim, ganhar força para não sermos influenciados por nada nem ninguém. Sim, é um trabalho que leva tempo, mas, se não o fizermos, como será o nosso futuro? Quanto tempo vai demorar para você ter a paz, a segurança, a coragem e a força para fazer as suas coisas darem certo? Vale a pena começar!

O mundo estará sempre testando você. É impressionante! Mas, aos poucos, você vai criar força para ser livre e fazer o que quiser, sem sofrer nem ser prejudicada. Para levar uma vida mais feliz e estar bem, deixe de viver pelo que os outros falam. Viva por aquilo que VOCÊ e seu espírito querem.


Luiz Gasparetto

ABRINDO MÃO DO CONTROLE



A vida está além do seu controle.

Você pode desfrutá-la, mas não controlá-la.

Você pode vivê-la, mas não pode controlá-la.

Você pode dançá-la, mas não pode controlá-la.

Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro.

A vida respira por nós.

Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o problema.

Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma.

A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe boas vindas, não importa a forma que ela tome.

Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições, e a vida não se importa, ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.


(Osho)

COMO O PERDÃO NOS PROTEGE ENERGETICAMENTE



Ressentimento é uma mágoa crônica. Na verdade, a palavra ressentir quer dizer “deixar-se sentir novamente” ou voltar-se ao sentimento passado. As criaturas suscetíveis às ofensas são aquelas que guardam rancor facilmente, remoendo o insulto e intensificando os efeitos debilitantes do ressentimento e da raiva.

Quando estamos melindrados, experimentamos sucessivas vezes o mesmo sofrimento. Isso nos consome energeticamente e debilita nosso corpo físico e espiritual.

Perdoar é um ato de amor, em que reina a compreensão e a humildade. É um indício do amor a nós mesmos e aos outros. No momento em que perdoamos, nos identificamos com nosso próximo; admitimos a nossa falibilidade humana, reconhecendo nossas deficiências e nossa facilidade em errar. Perdoamos na medida em que desfazemos a ilusão de que somos perfeitos. Sabemos que nosso grau de conhecimento é resultante de nossa participação e interação nos processos do Universo. Nossas múltiplas existências nos levam gradativamente à autoconscientização de que todas as coisas estão interligadas. Não somos criaturas isoladas, e sim parte de uma complexa rede da Vida. Estamos vivendo juntos, porém em diferentes níveis de amadurecimento e precisamos, todos, de muito perdão durante o processo evolutivo, precisamos perdoar a nós mesmos e aos outros.

Admitir nossas falhas e não se ressentir é uma fórmula poderosa para remover os obstáculos à boa convivência. Não seria tempo de nos libertarmos dos ” cárceres” do rancor e da mágoa?

Certamente, parte da nossa dificuldade em pedir desculpas se deve ao problema que temos com a realidade interior. Para chegar ao momento de nos desculparmos, devemos antes ser humildes ou honestos conosco, admitindo as nossas limitações e inadequações de seres espirituais em regime de crescimento e de permuta constante.

A humildade e o perdão caminham juntos. Eles nos levam às trilhas da compreensão dos equívocos e erros existenciais. Aliás, os enganos são oportunidades de aperfeiçoamento e amadurecimento para todos; são experiências para aprendermos a viver melhor.

Costumamos confundir, erroneamente, humildade com servidão, submissão e covardia. Ela é, sobretudo, “a lucidez que nasce das profundezas do Espírito”.

A humildade não está relacionada com o nosso aspecto exterior, mas com a maneira como percebemos as pessoas e as circunstâncias . É a habilidade de ver claramente, sem defesas ou distorções, pois nos limpa a visão e nos livra dos falsos valores. Com “olhos humildes”, entendemos que perdoar é atitude que requer mudança de nossas percepções, quantas vezes forem necessárias. Nossa visão atual é prejudicada pelas percepções do ontem sobre o nosso hoje, visto ficarmos quase sempre presos aos “fatos do passado”, permitindo que “lembranças amargas” escureçam o presente, mesmo anos depois de terem ocorrido. “Compreender perdoando” significa que somos capazes de mudar nossas velhas convicções e perceber novas evidências da verdade em nossas atitudes e nas alheias. Dessa forma, ficamos mais flexíveis e menos exigentes para com o comportamento dos outros.

Quem compreende e perdoa possui uma “visão cósmica” da Vida, porque ampliou sua consciência. Ela representa a faculdade de ver as criaturas e a criação como uma coisa só; expressa uma visão de existência estruturada sobre uma concepção de unidade.

Os indivíduos que “melindram-se com as críticas das quais suas comunicações podem ser objeto; se irritam com a menor contrariedade” são considerados dogmáticos, quer dizer, pessoas que rejeitam categoricamente qualquer opinião ou parecer, cultivando um ponto de vista de “certeza absoluta”.

Não temos habilidade de entender tudo de início, precisamos constantemente revisar nossa maneira de ver, a fim de ampliar conceitos. O dogmático não perdoa, porque lhe falta a clareza de visão que a humildade proporciona.

Guardando melindres e irritação, desorganizaremos os tecidos sutis de nossa alma e intoxicaremos, por conta própria, a vestimenta corpórea.

Para termos sanidade plena, é preciso que nossas energias estejam harmonicamente compensadas. Somos seres essencialmente energéticos.

Assim como uma barra de ferro se imanta quando da proximidade de um imã, da mesma forma uma criatura pode atrair energias conforme seu padrão vibratório.

Na vida não existe fatalidade, apenas sintonia. Não precisamos ser exatamente iguais aos outros, basta termos afinidade para que ocorra o fenômeno de atração magnética.

Perdoar não significa que devemos ser coniventes com os comportamentos impróprios, nem aceitar abusos desrespeito, agressão ou traição, mas é uma nova forma de ver e viver, envolve o compromisso de experimentar em cada situação uma nova maneira de olhar o que está acontecendo, ou como aconteceu, sem interferência das percepções passadas. O perdão surge a partir de uma “visão cósmica” do comportamento humano. O ato de perdoar não requer a reabertura de velhas feridas, mas, sim, a sua cura. Transforma-nos em co-criadores da nossa realidade, pois tem relação com a capacidade de escolhermos como reagir às situações de nossa vida.


Hammed

VOCÊ ATRAI O QUE VOCÊ É


Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor”, elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. “Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.”

Quem elas pensam que são é isto: “Sou um pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas.” Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.

Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante: “Dai, e dar-se-vos-á.

Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.” A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com frequência: “O que posso dar neste caso?

Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação? Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se sentir com frequência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem.

Eckhart Tolle

PAZ



A paz que tanto procuramos não está na previsibilidade e na constância, e sim no reconhecimento de que ambas existem:  nada é previsível nem constante. E isso enlouquece a maioria das pessoas.

Quer dizer que não temos poder nenhum? Pois é, nenhum. É um choque. Mas o segredo está em acostumar-se com a ideia. Só então é que se consegue relaxar e se divertir.

Ou seja, a pessoa de mente saudável é aquela que, sabedora da sua impotência contra as adversidades, não as camufla e sim as enfrenta, assume a dor que sente, sofre e se reconstrói, e assim ganha experiência para novos embates, sentindo-se protegida apenas pela consciência que tem de si mesma e do que a cerca o universo todo, incerto e mágico.

Acho que é isso. Espero que  seja isso, pois me parece perfeitamente curável, basta a coragem de se desarmar.

O sujeito com a mente confusa é um cara assustado, que se algemou em suas próprias convicções e tenta, sem sucesso, se equilibrar em um pensamento único, sem se movimentar. Já o sadio baila sobre o precipício.


(Martha Medeiros)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

NÃO CRIAR MAIS DOR NO PRESENTE



Nenhuma vida é inteiramente isenta de dor e de desgosto. Não será preferível aprender a viver com eles do que tentar evitá-los? A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida.

A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é.

Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade. A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento - e da mente egóica.

Por que é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora?
Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça.

De fato, o tempo e a mente são inseparáveis. Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas c animais. Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido?

As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" - se houvesse quem as fizesse - não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam.

"Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?"

Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam. A mente, para garantir que permaneça no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.

Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade.

A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado. Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida.

Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida. Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.

Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é?

Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é. Diga "sim" à vida - e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si em vez de contra si.


Por Eckhart Tolle

sábado, 1 de novembro de 2014

AFIRMAÇÕES PARA NUTRIR A CRIANÇA INTERIOR


Amo a mim mesmo totalmente, agora.

Abraço minha criança interior com amor.

Assumo a responsabilidade por minha própria vida. 

Estou livre.

Agora estou crescido e tomo conta da minha criança interior com carinho.

Agora vou além dos meus medos e limitações.

Estou em paz comigo mesmo e com a vida.

É seguro expressar meus sentimentos.

Amo e aprovo a mim mesmo.

Não importa que idade você tenha, existe uma pequena criança interior que precisa de amor e aceitação. Se você é mulher, não importa quão auto suficiente você seja, existe uma menina muito sensível que precisa de carinho. Se você é homem, não importa quão macho, ainda assim possui um menino em seu interior que precisa de carinho e afeição.


Enquanto crianças, quando alguma coisa acontecia de errado, tendíamos a acreditar que algo estava errado conosco. As crianças desenvolvem a ideia de que se agirem direito, seus pais ou quem toma conta deles vão amá-las e não serão castigadas. Em pouco tempo a criança começa a acreditar: existe algo errado comigo, não sou bom o suficiente. A medida que crescemos, carregamos essa crença falsa conosco. Aprendemos a rejeitar a nós mesmos.


Existe um pai dentro de cada um de nós assim como uma criança. Na maior parte das vezes o pai reprime a criança- quase incessantemente! Se escutarmos o nosso diálogo interior podemos ouvir a reprimenda. 


Precisamos permitir que o pai se torne mais positivos em relação a criança.


Descobri que trabalhar com a criança interior é muito valioso para ajudar a curar mágoas do passado.  Precisamos nos comunicar com nossa criança interior e deixá-la saber que aceitamos a parte que fez todas as coisas bobas, a parte engraçada, as birras, a parte assustada, a parte tola e frívola-  enfim cada parte de nós mesmos.


O amor é a maior força de cura que conheço. O amor pode curar a mais profunda e dolorosa das lembranças nos cantos mais obscuros da mente. Não importa quão dolorosa tenha sido nossa infância, amar a nossa criança interior pode nos ajudar a curá-la. Pensamentos de amor e perdão por nossa criança interior, irão abrir caminhos, e o Universo nos apoiará em nossos esforços.



Louise Hay

NADA ESTÁ DO LADO DE FORA




Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós.

Acredito que vocês já saibam disto.

Mas, outra coisa é verificar se, de fato, compreendemos a essência de todas as afirmações que fazemos.

Você julga ou condena alguém por algo que tenha dito ou feito, ou deixado de dizer ou fazer?

Você julga ou condena quando sabe que alguém está doente, porque não teve bons hábitos alimentares ou higiênicos ou sexuais?

Você julga ou condena quando vê alguém repetir uma situação?

Você julga ou condena quando alguém sofre por um mal, que outra pessoa tenha feito?

Então, você é humano!

E por ser humano, tem consciência de seus pensamentos, portanto, condições de modificá-los, se quiser...

Esse processo consiste em curar e perdoar primeiramente você, porque somos espelhos do mundo, o mundo reflete nossos pensamentos e ações, as pessoas refletem nossos pensamentos, ações, emoções e comportamentos.

Devemos também sempre nos lembrar que o perdão é um processo, não é um fim em si mesmo. Estamos sempre precisando perdoar algo, seja em nós mesmos, nos outros, nos eventos ou nas instituições. Portanto, tenha em mente que hoje é um bom dia para perdoar.

Falando assim, parece estranho, mas se você desejar melhorar a sua vida, você deve cura-se e perdoar-se. Se você deseja curar ou perdoar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você faz curando a si mesmo.

É tão simples!

Nada está do lado de fora, mas dentro de você, da sua mente.

Para todos e para cada um de vocês: Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grata!

Não importa que tipo de problema existe, trabalhe com você mesmo.


Dr. Lhaleakala Hew Len - Terapeuta (Divulgador e praticante do Ho'oponopono)

Obs.: Se você gostou desse artigo, veja também as publicações da Técnica e músicas do Ho'oponopono.